Citricultura é setor do agro que mais emprega em São Paulo

De janeiro a agosto de 2016 a citricultura somou 30.709 admissões, o que a situa como uma das 20 principais geradoras de emprego do estado

Fonte: Reprodução/Canal Rural

Entre janeiro e agosto, a citricultura foi a principal atividade da agropecuária a criar de empregos no Estado de São Paulo em 2016. O dado faz parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilado pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), que reúne Cutrale, Citrosuco e Louis Dreyfus.

De janeiro a agosto de 2016 a citricultura somou 30.709 admissões, o que a situa como uma das 20 principais geradoras de emprego do Estado, segundo o Caged. “São números que mostram a importância da citricultura na economia das cidades do interior”, informa o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, em comunicado. 

Conforme a associação, o impacto positivo da citricultura na geração de empregos se deve ao uso extensivo de mão de obra, principalmente na colheita da fruta. Em janeiro de 2016, havia 47.071 empregados no cultivo da laranja no Estado de São Paulo. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área plantada com laranjas no Estado é de 412.861 hectares, ou seja, a citricultura emprega umtrabalhador a cada 9 hectares. A cana-de-açúcar, uma das principais culturas agrícolas do Estado, gera um emprego a cada 80 hectares, compara a CitrusBR.

Entre os 10 municípios paulistas com o maior número de admissões na agropecuária, listados no Caged, sete são considerados polos citrícolas, como no caso das três primeiras colocadas: Bebedouro, Matão e Mogi Guaçu. Nessas cidades, a participação da citricultura na geração de empregos agropecuários é de 24%, 23% e 65%, respectivamente. Em cidades como Santa Cruz do Rio Pardo, esse porcentual atinge 66%.