A estimativa de déficit apresentada pela Cargill é uma das menores do mercado e reflete a expectativa de que a demanda irá se retrair ainda mais diante do avanço dos preços e incertezas econômicas, afirma o executivo. A empresa projeta queda entre 0,5% e 1% no processamento da amêndoa.
O licor e a manteiga de cacau estão se valorizando e acreditamos que isso tenha repercutido negativamente na demanda”, aponta Bron, indicando que era esperado um avanço de 0,5% anteriormente.
O excedente de 170 mil toneladas na temporada do ano passado, somado a amplos estoques na Europa e Estados Unidos, deve limitar os impactos da produção menor na África Ocidental, afirma o executivo. A normalização do regime de chuvas e a alta dos preços da amêndoa deverá garantir excedente na próxima safra, acrescentou.
Notícias Relacionadas
Os temores sobre o impacto da estiagem nas regiões produtoras fez com que a Organização Internacional do Cacau (Icco) estimasse em seu relatório trimestral um déficit de 113 mil toneladas na temporada 15/16. O próximo relatório deve sair até o fim do mês. Já a trading Olam International estimou 308 mil toneladas de déficit, enquanto outras tradings europeias trabalham com perspectiva de 200 mil toneladas de déficit.
