Governo lança página com dados de principais parceiros do Brasil no agronegócio

Há informações sobre 30 das principais nações que mantêm intercâmbio com o Brasil, como Rússia, Arábia Saudita, EUA, Japão, Argentina e o bloco europeu

Fonte: Pixabay

Estudos sobre os principais parceiros comerciais do Brasil no setor agropecuário estão disponíveis no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir desta quarta, dia 22. Conforme a Pasta informou, em nota, há informações sobre 30 das principais nações que mantêm intercâmbio com o Brasil, entre eles China, Rússia, Arábia Saudita, Estados Unidos, Japão, Argentina e o bloco europeu.

A elaboração da página ficou a cargo da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do ministério, revelando dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e PIB agrícola dos maiores parceiros brasileiros, a balança comercial do agronegócio, principais produtos comercializados, acordos bilaterais e taxa de crescimento econômico, entre outros.

A página foi feita, explica o secretário substituto de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Silva, visando a todos os setores envolvidos no comércio exterior brasileiro. “Os estudos oferecem subsídios essenciais para exportadores brasileiros, permitindo que façam análises e prospectem mercados”, diz Silva. 

Em relação à China, por exemplo, o principal parceiro comercial do Brasil, a página indica que os produtos agropecuários representaram em 2014 quase a metade do total das exportações brasileiras ao país asiático, registrando US$ 19,31 bilhões. O montante, no entanto, foi inferior ao de 2013, que ficou em US$ 20,48 bilhões. “Tal redução deveu-se, sobretudo, à queda nas exportações do complexo soja e sucroalcooleiro”, aponta o estudo.

Outro importante parceiro, a Rússia, também teve ampla preferência pelos produtos agropecuários brasileiros. “Mais de 90% das exportações brasileiras para o país foram de produtos agropecuários em 2014, somando US$ 3,63 bilhões dos US$ 3,83 bilhões exportados à Rússia, ou 94,8% do valor total embarcado”, indica o estudo.