Previsão do tempo
O outono termina com muito frio em regiões do Sul do país. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) algumas cidades do Rio Grande do Sul registraram temperturas abaixo dos 3°C. Entre elas estão Alegrete (0,5°C), Bagé (0,1°C), Bento Gonçalves (3°C), Caçapava do Sul (2,8°C), Cambará do Sul (-1,9°C), Cruz Alta (0,4°C), Erechim (1,4°C), Lagoa Vermelha (0,4°C), Passo Fundo (1,3°C), Santa Rosa (2,5°C), Tupanciretã (2,6°C). A Somar Meteorlogia contabiliza mais de 30 cidades com registro de geadas.
Nesta terça-feira, 20, a sensação é de frio nos três estados. A chuva fica concentrada entre o norte de Santa Catarina e a faixa central e leste do Paraná, porém não são esperados grandes acumulados. Nas demais áreas do Sul do Brasil o tempo fica mais firme devido à atuação de uma massa de ar frio e seco.
No Sudeste uma frente fria começa a se afastar rapidamente para o oceano, mas ainda há condição para chuva no sul, oeste e leste de São Paulo, sul e zona da mata de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Além disso, os ventos diminuem bastante a sensação térmica no período da tarde nestas áreas. Por outro lado, no restante da região o tempo segue firme e as temperaturas ficam mais agradáveis.
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No Centro Oeste as instabilidades causadas pela passagem de uma frente fria de fraca intensidade já se afastam e apenas no leste do Mato Grosso do Sul é que há previsão para alguma chuva isolada e com baixo acumulado. Nas demais áreas da região o tempo fica bastante firme e ensolarado.
A terça-feira é de tempo instável e com chuva sobre a faixa leste e norte do Nordeste. As instabilidades ganham força e pode chover forte no leste do Rio Grande do Norte. O interior da região continua com uma condição de tempo mais firme e sem chuva.
Dólar
O câmbio encerrou a segunda-feira cotado a R$ 3,289 para venda após oscilar entre a máxima de R$ 3,316 e R$ 3,285. Os investidores seguem apreensivos com as incertezas políticas e ainda digere a decisão do Federal Reserve (FED), o banco central americano, em elevar os juros básicos do país em 0,25%.
Soja
O mercado interno teve um dia pouco movimentado na maior parte do Brasil. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os preços ficaram de estáveis a mais baixos e não houve registro de volumes relevantes negociados. Veja o fechamento da soja AQUI.
Na bolsa de Chicago a soja fechou em queda nesta segunda-feira. O fraco resultado das inspeções para exportações americanas pressionou o mercado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também divulgou dados sobre as condições das lavouras. Para a soja 67% das lavouras estão em boas ou excelentes condições, ante 66% da semana anterior. Em situação regular estão 26% da safra e 7% ruins.
Milho
Alguns negócios foram reportados no mercado do milho, no entanto compradores e vendedores optam por negociar apenas pequenos volumes, de acordo com as necessidades mais urgentes. O mercado permanece de olho nas posíveis variações do dólar, que impactam os preços nos portos. A tendência é que a intensificação da colheita da segunda safra no mercado interno pressione as cotações país a fora.
Nos Estados Unidos o mercado permanece focado nos modelos climáticos relativos ao cinturão de grãos norte-americano. Há uma expectativa muito grande em relação ao verão, que começa nesta quarta-feira, 21. Isso porque é nesta época que as lavouras estão em floração e polinização, etapa muito importante para o desenvolvimento da safra. A preocupação em torno de um eventual estresse hídrico acaba gerando volatilidade na bolsa de Chicago.
Em relação as condições atuais das lavouras de milho, 67% estão entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 8% em condições ruins.
Café
Foram registrados alguns negócios no mercado interno de café, mas sem volumes expressivos. Apesar da presença de produtores com mais interesse em comercializar, os compradores foram cautelosos em adquirir o produto. Na bolsa de Nova Iorque o café fechou a segunda-feira com preços mais altos, após pesdas de quase 2% no fechamento. Os analistas explicam que um dos fatores que influenciaram a bolsa foi a preocupação com o risco climático neste início de semana. A previsão do tempo indica que as temperaturas caem nos próximos dias em regiões produtoras do Brasil. Mesmo sem risco de geadas, o mercado fica cauteloso.
Boi
O mercado o boi continua com pressão de baixa e os frigoríficos permanecem com escalas de abate bem posicionadas. Segundo a Safras & Mercado, a oferta de animais terminados permanece em bom nível, e isso não deve mudar até o mês de julho. Em São Paulo várias unidades permanecem ausentes da compra de gado. A expectativa é que no curto prazo essa tendência de baixa não mude.
