– A cana-de-açúcar é uma fonte maravilhosa de matéria-prima. Além do açúcar, etanol, proteínas e bioeletricidade, os polímeros renováveis, amplamente usados na confecção de bioplásticos há mais de dois anos, ganham uma nova aplicação em produtos usados nas ciências médicas. Trata-se de um imenso potencial para o setor – observa.
A nova tecnologia será produzida na Estação Experimental de Cana-de-Açúcar da UFRPE, em Carpina (PE). Em breve, a fabricação do biopolímero será realizada em maior escala, para futura utilização em tratamentos no Hospital das Clinicas de Pernambuco. O diretor da estação, Djalma Euzébio Simões Neto, aponta que o novo produto é resultado da fusão de uma bactéria com o melaço da cana. Seu desenvolvimento, conforme o profissional, ocorreu após 15 anos de pesquisa.
– O biopolímero acelera o processo de cicatrização da pele nos casos de queimadura e pode ser absorvido naturalmente pelo corpo humano, sem qualquer risco à saúde das pessoas – explica.