A procura por produto pelas tecelagens existe, porém a baixa liquidez ainda é explicada pela retração da oferta, devido à expectativa de embolsar maiores preços em janeiro e fevereiro de 2015.
Segundo o Instituto, o quadro “facilmente elevaria os preços”, porém, isso não ocorre devido aos preços baixos praticados no mercado externo, impedindo uma valorização real dos preços internos.
O caroço de algodão também sofre com a baixa liquidez, apenas 42 mil toneladas foram negociadas em novembro. O Imea frisa que as 1,37 milhão de toneladas comercializadas até o momento, o que corresponde a 88% da produção, já excedem o total da safra passada em 297 mil toneladas, enquanto o período de volta de chuvas diminui a demanda por rações.
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Contratos futuros
Após fechar esta sexta, dia 5, a cents de US$ 61,23/lp, o contrato para julho/2015 vem atingindo nos últimos dias recordes negativos de preço. Quando começou a ser negociado, no dia 24/02/2014, estava cotado a cents de US$ 79,35/lp. Logo após atingir o pico de cents de US$ 83,21/lp no dia 05/05/2014, o preço do contrato para julho/2015 apresentou consecutivas quedas.
As expectativas de curto prazo apontam para reações positivas nos preços, já que os compradores estão à procura de algodão de boa qualidade e têm encontrado dificuldades para adquirir produto.
No entanto, com a entrada gradual do algodão norte-americano no mercado, os preços tendem a subir no curto prazo devido ao aumento no volume de negócios que pode ser registrado. Porém, no longo prazo o cenário vislumbrado por analistas do Imea é de estabilidade/queda, já que as expectativas demonstram que a demanda atual deve ser suprida, e ainda uma considerável quantidade de algodão pode permanecer sem destino, o que representaria quadro de oferta superior à demanda, causando pressão negativa nos preços futuros.
