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Arroba do boi gordo tem segundo dia de alta no mercado físico; veja as notícias desta quinta

Na B3, os contratos futuros chegaram a mais um dia em que as altas predominaram, sendo que apenas a ponta mais curta da curva teve recuo

  • Boi: arroba sobe novamente, diz Safras & Mercado

  • Milho: indicador do Cepea fica perto de recorde histórico

  • Soja: negócios escassos e cotações com poucas variações

  • Café: Brasil tem preços firmes, apesar de queda em Nova York e do dólar

  • No exterior: presidente do FED anima mercados

  • No Brasil: Ibovespa se recupera e volta a ficar acima de 126 mil pontos

  • Agenda:

    • Brasil: IGP-M de julho (FGV)

    • EUA: exportações semanais de grãos (USDA)

    • EUA: PIB do segundo trimestre

    Boi: arroba sobe novamente, diz Safras & Mercado

    O mercado brasileiro do boi gordo teve mais um dia de alta dos preços, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Segundo o analista Fernando Iglesias, novamente houve registro de negócios acima da referência média em algumas regiões em virtude da boa expectativa sobre a demanda da primeira quinzena de agosto. Em São Paulo, a arroba passou de R$ 317 para R$ 318, na modalidade a prazo.

    Na B3, os contratos futuros do boi gordo chegaram a mais um dia em que as altas predominaram, sendo que apenas a ponta mais curta da curva teve recuo. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 319,35 para R$ 318,75, do outubro foi de R$ 327,05 para R$ 328,55 e do novembro foi de R$ 330,15 para R$ 333,00 por arroba.

    Milho: indicador do Cepea fica perto de recorde histórico

    O indicador do milho do Cepea teve um dia de alta dos preços e já está muito próximo de superar o recorde histórico da série, atualmente em R$ 103,23 por saca. A cotação variou 0,83% em relação ao dia anterior e passou de R$ 101,6 para R$ 102,44 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 30,25%. Em 12 meses, os preços alcançaram 107,37% de alta.

    Na B3, os contratos futuros do milho tiveram o movimento de alta interrompido por correções técnicas e a curva apresentou recuo. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 102,46 para R$ 101,52, do novembro foi de R$ 102,78 para R$ 101,87 e do março de 2022 foi de R$ 102,97 para R$ 102,85 por saca.

    Soja: negócios escassos e cotações com poucas variações

    O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve mais um dia de variações pequenas e com negócios escassos. A cotação variou -0,33% em relação ao dia anterior e passou de R$ 169,25 para R$ 168,69 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 9,61%. Em 12 meses, os preços alcançaram 44,07% de alta.

    Em Chicago, os contratos futuros da soja alcançaram o terceiro dia consecutivo com valorização, porém, no período, a variação acumulada foi de apenas 0,7%. Na comparação diária, o vencimento para novembro subiu 0,12% e passou de US$ 13,594 para US$ 13,61 por bushel. O mercado avalia com cautela a evolução da demanda, sobretudo chinesa, pela soja norte-americana.

    Café: Brasil tem preços firmes, apesar de queda em Nova York e do dólar

    De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro tiveram um dia de preços firmes mesmo com as quedas do dólar e dos futuros em Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 1.070/1.075, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou inalterado em R$ 1.100/1.110 por saca.

    Em Nova York, os contratos futuros do café arábica tiveram mais um dia de quedas e o mercado seguiu com bastante volatilidade. O vencimento para setembro recuou 0,64% e passou de US$ 2,0175 para US$ 2,0045 por libra-peso. Os investidores seguem divididos entre realização dos lucros e acompanhamento da ocorrência de geadas no Brasil.

    No exterior: presidente do FED anima mercados

    O discurso do presidente do Federal Reserve (FED), Jerome Powell, após a reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) animou os mercados. A decisão ficou dentro do esperado pela manutenção dos juros e do programa de compras mensais de ativos.

    Powell disse que elevar os juros ainda não está no radar do Banco Central dos Estados Unidos e que o país ainda está distante de progresso consistente no mercado de trabalho. Segundo ele, a inflação está pressionada por setores específicos, que por sua vez, estão ligados à reabertura da economia. Dessa forma, a expectativa é que haja um equilíbrio da oferta no médio prazo e a inflação fique controlada.

    No Brasil: Ibovespa se recupera e volta a ficar acima de 126 mil pontos

    O Ibovespa se recuperou e voltou a ficar acima dos 126 mil pontos. O mercado operou em alta durante o dia inteiro, mas ganhou mais força com a coletiva de imprensa do presidente do Federal Reserve (FED), Jerome Powell. O diretor do FED afastou a possibilidade de aumento dos juros do radar da autoridade monetária norte-americana.

    Dessa forma, o índice Ibovespa subiu 1,34% e fechou o dia cotado a 126.285 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial recuou 1,31% e ficou cotado a R$ 5,11. Na agenda econômica de hoje, o destaque é a divulgação do IGP-M de julho pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Os investidores seguem acompanhando de perto a variação da inflação das commodities agrícolas e metálicas no indicador.