Café apresenta cotações firmes no Brasil com dólar em alta

A subida da moeda americana no principal país produtor leva a ganho na competitividade nas exportações, o que naturalmente pressiona para baixo as cotações externas

Fonte: Divulgação/Governo ES

 O mercado físico de café brasileiro teve uma semana de preços firmes, de estáveis aos mais altos. Apesar da baixa no tipo arábica na Bolsa de Nova York, a subida do dólar puxou as cotações para cima nos cafés mais finos, que são os mais procurados.

No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa ficou a R$ 510,00/515,00 a saca. No cerrado mineiro, o preço ficou entre R$ 510,00/515,00 a saca. Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais teve preço de R$ 350,00/355,00. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, teve preço de 370,00/374,00 a saca.

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações da semana com preços mais baixos. As cotações recuaram diante de fatores técnicos e de alta do dólar contra o real no Brasil.

A subida da moeda americana no maior país produtor leva a ganho na competitividade nas exportações, o que naturalmente pressiona as cotações externas. As informações partem de agências internacionais.

Os contratos com entrega em dezembro/2015 fecharam o dia a 123,60 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 1,95 centavo, ou de -1,5%. Março/2016 fechou a 125,75 cents, com queda de 1,85 centavo, ou de 1,4%.