O resultado representa desde uma redução de 2,7% a um crescimento de 2,8%, quando comparado com a produção de 45,34 milhões de sacas obtidas em 2014. Os números são do primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça, dia 13.
O café arábica representa na nova safra 73,7% da produção total (arábica e conilon). Para esta safra, estima-se que sejam colhidos entre 32,5 milhões e 34,4 milhões de sacas. O desempenho corresponde à variação que vai de 0,6% a 6,5%. Conforme os técnicos da Conab, o crescimento é resultado, principalmente do expressivo crescimento de 31,3% a 38,6% (1.786 mil sacas, média dos intervalos) na região da Zona da Mata mineira, que compensou as perdas nas demais regiões do Estado, sobretudo nas regiões do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste, com as perdas entre 625,5 mil e 896,5 mil sacas.
A Conab ressalta, ainda, que houve aumento estimado entre 441,4 mil e 541,4 mil sacas na produção paranaense, estimada entre 1,0 milhão e 1,1 milhão de sacas. Na safra anterior, a produção do Paraná ficou 88,6% abaixo do normal, em virtude das condições climáticas adversas, principalmente as baixas temperaturas.
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A produção do conilon (robusta) está projetada pela Conab entre 11,61 milhões e 12,21 milhões de sacas, representando uma redução entre 8,8% e 6,3%. De acordo com a companhia, esse resultado se deve, principalmente, à queda da produção no Espírito Santo, maior Estado produtor da espécie, causada pela estiagem no fim da safra anterior e pelo intenso frio no período da florada da atual safra.
