Os números percentuais são ressaltados pelo presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Mauro Ferreira, avaliando que o resultado se deve ao trabalho de fomento da entidade em buscar a expansão da raça Crioula, além do trabalho sério realizado por criadores, expositores e ginetes:
– São números que nos agradam e nos dão uma responsabilidade muito grande dentro do agronegócio gaúcho e brasileiro. Uma raça só de equinos vende todo este percentual, é difícil até de conceber, e que estes números se mantenham é mais difícil ainda.
Compradores de 13 Estados brasileiros, além dos tradicionais da região Sul, fizeram negócios nos leilões da raça Crioula. Todos os Estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil tiveram compradores nos remates, mas também se destacaram vendas para Piauí, Paraíba, Pará e Roraima, além dos investidores de Argentina e Uruguai.
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Sobre a participação da raça Crioula na Expointer, Ferreira destaca que neste ano as provas realizadas na pista do cavalo Crioulo mostraram que os criadores estão cada vez mais preparados, como no Freio de Ouro, que teve um ciclo disputado e que se refletiu na grande final:
– Ficamos felizes com a participação da raça, foi uma Expointer tranquila, longe daquela feira do ano passado com as dificuldades que os alagamentos nos trouxeram. Seguimos acompanhando um crescimento da raça com níveis de competição ímpar.
O próximo evento da raça Crioula será o Rédeas de Ouro, que será realizado de 19 a 28 de setembro no Centro de Treinamento Querência, em Porto Alegre (RS). A competição, que irá reunir cavaleiros de todo o país, vai distribuir R$ 160 mil em prêmios aos vencedores.
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