Segundo ele, a prefeitura abriu uma sindicância disciplinar para investigar o caso. Se for considerado culpado, o secretário será demitido do cargo.
• Veja também: Agora é a vez do queijo adulterado
O prefeito de Três de Maio fez questão de ressaltar que a sua administração não está envolvida com o caso e disse que “não compactua com fraude de nenhuma espécie”.
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– A população tresmaiense pode ficar bem tranquila. A empresa envolvida no episódio do Queijo Compen$ado não tem ligação nenhuma com o município. É uma empresa igual a tantas outras que produz dentro do Município, usando matéria-prima adquirida dos produtores da bacia leiteira da região – afirmou Casali em coletiva de imprensa.
O caso
Ontem, dia 17, as Promotorias de Justiça Especializada Criminal e de Defesa do Consumidor deflagraram a operação Queijo Compen$sado 1, no Rio Grande do Sul, contra a Laticínios Progresso, suspeita de adicionar cloreto de sódio, amido e outros produtos para mascarar a adição de água no queijo e, ainda, emitir notas fiscais falsas.
Foram presos de forma preventiva o proprietário da empresa, Volnei Fritsch, o filho dele, Pedro Fritsch, e o responsável pelos laticínios na localidade de Progresso e sócio da empresa, Eduardo André Ribeiro.
Também foram cumpridos dois mandados de medidas alternativas à prisão contra outros três investigados: o fiscal do Serviço de Inspeção Municipal de Estância Velha, Roberto Nardi, e o motorista da Laticínios Progresso, Arnildo Roesler, além do secretário de Agricultura e Meio Ambiente do Município de Três de Maio.
