Milho: disciplina oriental leva produtor às 200 sacas por hectare em SP

Conheça as técnicas do produtor que além de conseguir aumentar a produtividade da sua lavoura todos os anos, foi pioneiro na utilização de fungicida no milho e também um dos primeiros a plantar transgênico

O Mais Milho do último sábado foi a Capão Bonito, interior de São Paulo visitar o produtor rural que, em 2005, foi pioneiro na utilização do fungicida na cultura do milho e um dos primeiros a plantar a transgenia, assim que liberada no Brasil. Sidney Fujivara, um agricultor cheio de histórias que domina como poucos o ambiente produtivo e alcança resultados surpreendentes. 

Para a equipe do Mais Milho, a sensação de visitar a propriedade propriedade foi mais ou menos como ficar a frente no tempo por algumas horas. Em cada canto da Fazenda Páscoa foi possível perceber a preocupação desse produtor com o ambiente produtivo, a sustentabilidade e a ousadia característica daqueles que enxergam muito além da porteira.

Os resultados expressivos que Fujivara vem alcançando na lavoura podem ser explicados pela inquietude e curiosidade do agricultor. Em 2005, experimentou usar o fungicida em um talhão de milho. Fez o teste sem grandes pretensões e quando voltou ao local, dias depois, teve a certeza de que estava presenciando o futuro diante dos olhos.“O problema é que as máquinas agrícolas não estavam preparadas para aquela mudança. Procurei uma empresa e desenvolvemos juntos, um pulverizador com altura suficiente para realizar as aplicações no milho”, conta Fujivara.

Quando a transgenia foi liberada oficialmente no país, em 2008, o produtor rural já a conhecia o suficiente para saber naquela época a importância de investir na área de refúgio com o objetivo de prolongar a tecnologia por mais tempo. “Naquele tempo eu viajava muito para os Estados Unidos e acompanhava o desenvolvimento da tecnologia por lá. Ansiava para poder usar no Brasil, sabia que daria certo”, afirma o agricultor.