Boi gordo: pressão sobre as cotações não dá trégua

Frigoríficos resistem em pagar preços acima da referência. Leia as principais notícias sobre soja, milho, café, dólar e previsão do tempo

Fonte: Divulgação/Pixabay

Boi pressionado
Ainda predomina o movimento de baixa no mercado do boi. Os frigoríficos resistem a pagar preços acima da referência em várias regiões. As tentativas de compra em preços mais baixos são comuns.
Na quinta-feira, dia 13, foram verificadas quedas em 11 das 32 praças pesquisadas pela Scot Consultoria. Em São Paulo, a arroba recuou R$ 0,50 e ficou cotada em R$ 125,00, à vista, livre de Funrural.
No mercado da carne, o cenário é de preços frouxos, diante de uma oferta maior que a demanda. A carcaça de bovinos castrados ficou cotada em R$ 8,22/kg no mercado atacadista paulista, queda de 7,7% em uma semana.
Confira mais cotações do boi gordo.

Soja: forte queda em Chicago
Na quinta-feira, dia 13, o mercado interno de soja ficou bastante lento nas diversas praças de comercialização do país. Confirmando o movimento de correção que era aguardado, a commodity encerrou com forte retração em Chicago, caindo entre 44,25 e 46,5 pontos nos principais contratos.
O dólar operou de forma lateralizada, não influenciando os preços, que tiveram desvalorização de aproximadamente 4% nas principais praças.
RS: os preços tiveram queda e não foram reportados negócios relevantes.
PR: negócios escassos e cotações mais fracas.
MT: mercado com queda nas cotações e sem negócios relevantes.
MS: sem registro de negócios e cotações reduzidas.
GO: não houve registro de movimentação relevante, e os preços recuaram.
SP: dia de queda nas cotações e sem negócios relevantes.
MG: forte redução nos preços e mercado bastante lento.
SC: mercado com preços mais fracos e somente nominais.
BA: cotações em queda e sem registro de negócios relevantes.
MA: dia de pouca movimentação e preços mais baixos.
PI: preços recuando e somente nominais.
TO: sem registro de negociações e preços em queda.
Veja mais cotações da soja.

Milho: entre o clima e o câmbio
O mercado brasileiro de milho está sujeito a uma grande volatilidade nas próximas semanas. O setor ainda especula em torno do clima nos EUA e também na instabilidade política que proporciona volatilidade cambial.
A colheita avança em determinados estados e passa a pressionar os preços locais. Este é o caso do Paraná. No oeste do estado, a indicação de oferta fica entre R$ 21/R$ 22. Enquanto que, na região de Maringá, a oferta está na base de R$ 23 no mercado disponível. No porto de Paranaguá, a intensa queda na Bolsa de Chicago promoveu a redução dos preços. Indicação de comprador para agosto e setembro entre R$ 27/R$ 27,50.
No Mato Grosso, o desempenho no leilão esteve abaixo do esperado. O mercado aguarda por melhor desempenho na próxima semana. Indicação de oferta na região de Lucas do Rio Verde entre R$ 16/R$ 16,50 no mercado disponível.
No Rio Grande do Sul, o mercado permanece lateralizado, apresentando intensa lentidão. Dados os eventos da semana, tanto consumidores quanto produtores assumem uma postura de maior discrição. Com indicação de oferta na região de Carazinho a R$ 28,50.
Em Santa Catarina, o mercado apresentou grande lentidão na última quinta-feira. As notícias da semana fizeram com que os consumidores reavaliassem as estratégias adotadas e se ausentassem do mercado. Indicação nominal de oferta na região de Campos Novos entre R$ 26,50/R$ 27.
Mercado paulista volta a apresentar preços mais baixos no decorrer do dia. Os consumidores assumem uma postura mais discreta, aguardando pela colheita para se posicionar de maneira mais contundente. Indicação nominal de oferta na região da Sorocabana a R$ 24. O referencial Campinas cedeu para R$ 27 CIF no mercado disponível. No porto de Santos, indicação de comprador entre R$ 28/R$ 28,50 para agosto e setembro, sem interesse de venda nesse nível.
Em Goiás, as tradings que atuam no estado reduziram os preços ao longo do dia. Fato natural, após a valorização do real no decorrer da semana, além da significativa queda na Bolsa de Chicago. Indicação de comprador na região de Jataí a R$ 18. A indicação de comprador para agosto fica entre R$ 17/R$ 17,50, também com base em Jataí.
Em Minas Gerais, o mercado voltou a apresentar lentidão. Indicação de oferta na região de Unaí a R$ 21,50 no mercado disponível. No Triângulo Mineiro, há alguma oferta de milho entre R$ 23/R$ 23,50 no mercado disponível.
Confira outras cotações do milho.

Café em alta
Em decorrência da alta na Bolsa de Londres, os preços melhoraram no mercado físico. No geral, o dia foi movimentado, mesmo com alguns vendedores dosando a oferta enquanto apostam em mais alta por conta das previsões climáticas de frio. Além disso, muitos estão antecipando a entrega futura, e tanto comprador como vendedor não estão necessitados. Isso segura um pouco os negócios.
Mercado ativo no Sul de Minas, com alguns exportadores mais presentes. Como a Tristão, que comprou em torno de 8.000 a 9.000 sacas de café com 25% de cata e 20% de peneira a R$ 450 de café novo. Levou também café da safra/16 com 15% de cata e 30% de peneira a R$ 455. A Cooxupé também entrou no mercado trabalhando com 2.500 sacas de café com 30% de cata a R$ 440/R$ 443 e mais 3.000 sacas com 20% de cata a R$ 450, ambos da safra nova. Já a Stockler comprou 2.500 sacas de café safra/16 a R$ 450. E a Prata Pereira, 1.500 sacas de good a R$435/R$ 440 também safra/16. Os preços ficaram melhores, com ideia para lotes de café fino na faixa de R$ 470 a R$ 475 até R$ 480. Vendas futuras continuam lentas, trabalhando em torno de R$ 510 a R$ 520, para embarque em setembro de 2018, e na faixa de R$ 535 a R$ 545, para setembro de 2019.
Na Zona da Mata, o mercado melhorou, mas com comercialização dosada. Se no dia anterior as cotações do rio cederam, nesta quinta-feira, dia 13, o preço voltou a subir e com boa demanda. Ideia para o rio com 20% de cata gira em torno de R$ 415 a R$ 420. Os lotes de bica dura ficaram na faixa de R$ 445 a R$ 455 com 20% de cata. E uma bica dura com xícara riada, entre R$ 430 e R$ 435.
O mercado no Cerrado mineiro aproveitou a alta na Bolsa de Nova York e teve mais movimento. As cotações subiram, e os lotes mais finos chegaram à faixa de R$ 470 a R$ 475 para os lotes finos e até R$ 480 se for extrafino e com certificado. Os cafés de bica dura também ficaram mais caros, entre R$ 455 até R$ 470. E o cereja descascado trabalhou na casa de R$ 500 a R$ 510 até R$ 515, conforme peneira e certificado. O mercado futuro também acompanhou a alta, e a base para entrega em setembro de 2018 gira em torno de R$ 520 a R$ 530 até R$ 540. Para 2019, entre R$ 545 r R$ 560. E para 2020 a ideia gira na faixa de R$ 570 a R$ 590.
No Espírito Santo, dia de poucos negócios e preços mais firmes. Ideia para lotes de conilon tipo 7 gira em torno de R$ 405 a R$ 410, e a bica de conilon tipo 7/8, na casa de R$ 400 a R$ 405. O café rio com 20% de cata continua firme, oscilando entre R$ 415 e R$ 420.
A indústria está ativa e comprando até agosto. Continua sustentando as cotações do rio, que trabalhou no dia na casa de R$ 410 a R$ 420. O arábica 600 defeitos SP/MG também ficou bem sinalizado e chegou a valores em torno de R$ 420 até R$ 435. Por enquanto, o conilon continua mais devagar, com ideia para 400 def a R$ 420 posto SP e a R$ 415 posto Londrina (PR).
Confira mais cotações do café.

Câmbio: fim da euforia com a condenação de Lula
A moeda norte-americana passou o dia corrigindo posições, depois da euforia causada nesta quinta, dia 13, com a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão. Foi adotado um viés de alta para o pregão, porém segue no radar do mercado decisões mais concretas no âmbito político. Ao final da sessão, o dólar comercial avançou 0,06%, cotado a R$ 3,2100 para a venda, após transitar entre a máxima de R$ 3,2230 (+0,46%) e a mínima de R$ 3,2050 (-0,09%).

Previsão do tempo
Com uma frente fria avançando sobre o Sul, há risco de até nevar na região durante o fim de semana. No Centro-Oeste, a umidade continua baixa. E o litoral do Nordeste recebe chuvas generosas. Confira como fica o tempo na sua região de hoje a domingo.

Sexta, dia 14
Sul

O atual bloqueio atmosférico no Pacífico ainda impede que sistemas frontais avancem de maneira mais efetiva pelo Brasil. Assim, uma massa de ar seco segue predominando em boa parte do Sul. Isso garante tempo firme e sol ao longo do dia. Pela manhã, o centro de uma região de alta pressão atmosférica favorece formação de nevoeiros ao amanhecer no Paraná. O destaque, porém, é a sensação de calor no período da tarde, que aumenta em toda a região, por causa dos ventos que sopram do quadrante norte. No final do dia, instabilidades no Uruguai, associadas à aproximação de uma frente fria, espalham chuvas isoladas e ventos fortes para o extremo sul gaúcho.
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Sudeste
A combinação de dois centros de alta pressão em diferentes níveis da atmosfera garantem tempo firme na maior parte do Sudeste. Pela manhã, não se descarta a formação de nevoeiros sobre o estado de São Paulo e parte do sul mineiro e oeste fluminense. O sol predomina e garante uma tarde com temperaturas máximas elevadas para a época do ano em São Paulo, maior parte do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Somente numa faixa que vai do norte fluminense até o extremo leste mineiro, passando pelo Espírito Santo, é que há alguma condição para eventual chuva fraca, pela entrada da umidade do mar.
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Centro-Oeste
Os ventos calmos do início do dia e a presença de uma região de alta pressão atmosférica sobre o interior do país favorecem até mesmo formação de alguns nevoeiros em Mato Grosso do Sul. O sol predomina e deixa a tarde bastante quente e seca em todo o Centro-Oeste. Mais uma vez, não há previsão de chuva, já que o atual bloqueio atmosférico ainda não permite o avanço de chuva generalizada para a maior parte do país. Por exemplo, já faz 100 dias que não chove na divisa de Mato Grosso com o Tocantins.
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Nordeste
A presença de áreas de instabilidade conhecidas por cavado em altos e médios níveis da troposfera segue organizando chuvas na costa do Nordeste. Na Bahia, a chuva alcança, além do litoral, também áreas do agreste. A chuva pode ser forte e pontual no litoral do Maranhão, mas atinge uma ou outra cidade. Já no interior do Nordeste e também entre o litoral do Rio Grande do Norte e Ceará, o ar mais seco ainda garante tempo firme, ensolarado, seco e com maior amplitude térmica, ou seja, depois de uma manhã mais fria, a tarde fica quente.
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Norte
A distribuição da chuva não muda sobre a região. Os maiores volumes continuam atingindo preferencialmente o estado de Roraima. Eles voltam em forma de pancadas mais isoladas para a região central do Amazonas. A chuva vem com muitas trovoadas nessas áreas. Já na maior parte do Amazonas e do Pará, além do Acre, Rondônia e Tocantins, o ar seco mantém o tempo firme.
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Sábado, dia 15
Sul

O dia começa com tempo firme. Ventos sopram do quadrante norte, deixam as temperaturas máximas bastante elevadas e até promovem sensação de calor em pleno inverno. Mesmo durante a manhã, a sensação térmica é alta para a época do ano. Conforme o dia passa, a aproximação de uma frente fria a partir do Uruguai, que enfraquece o atual bloqueio atmosférico, favorece rajadas de ventos fortes no Rio Grande do Sul, especialmente na metade sul. As instabilidades associadas a esse sistema avançam pelo Rio Grande do Sul e trazem chuva com trovoadas no final do dia para áreas de fronteira com o Uruguai.
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Sudeste
O posicionamento de um centro de alta pressão atmosférica favorece tempo firme em São Paulo, Rio de Janeiro e maior parte de Minas Gerais. O mesmo sistema, porém, favorece a formação de nevoeiros ao amanhecer nessas áreas. A temperatura da tarde se eleva mais do que nos últimos dias, especialmente no centro e norte de São Paulo e oeste mineiro, com os ventos que sopram do quadrante norte. Entre o Espírito Santo e o leste de Minas Gerais, a influência de ventos úmidos que sopram do mar ainda segue trazendo eventual chuva fraca, entre períodos de melhoria.
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Centro-Oeste
O atual bloqueio atmosférico ainda impede que frentes frias avancem de forma mais efetiva pelo interior do país. O que continua a predominar sobre o Centro-Oeste é uma massa de ar seco. Assim, mais uma vez, não há previsão de chuva em nenhum estado da região. Ventos ganham força do quadrante norte, e a sensação de calor prossegue. Além disso, a umidade relativa do ar continua bastante baixa.
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Nordeste
Chuva isolada, especialmente no período da noite, atinge áreas costeiras do norte do Nordeste. Não se descarta chuva forte e pontual em algumas praias dessa área. Do sul da Bahia até o leste do Rio Grande do Norte, a chuva é mais fraca, porém mais abrangente. A situação decorre de ventos que sopram a mais de 10 km de altura e que ajudam a organizar instabilidades. Junto com a umidade que vem do mar, forma nuvens carregadas em áreas costeiras. No interior da região, o tempo continua bastante seco, com frio pela manhã e calor à tarde.
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Norte
Ventos em altitude seguem distribuindo a umidade da Amazônia sobre a faixa norte da região, e o tempo não sofre mudanças em relação aos dias anteriores. Há condição para chuva forte e pontual, com trovoadas, especialmente sobre Roraima. Na faixa sul, o tempo fica seco e quente.
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Domingo, dia 16
Sul
O tempo muda consideravelmente. A passagem rápida de uma frente fria, com atuação sobre o interior do continente, organiza a umidade da Amazônia e volta a trazer pancadas de chuva, trovoadas e rajadas de vento fortes, primeiramente para o Rio Grande do Sul e, depois, para o sul e oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná. Nas outras áreas, o tempo ainda fica bastante quente e com rajadas de vento. Posteriormente, a entrada de uma massa de ar frio declina de forma acentuada a temperatura em todo o Rio Grande do Sul ainda no domingo, e de forma menos acentuada no Paraná e Santa Catarina. Essa massa de ar frio chega a provocar neve entre o norte da Argentina e o Uruguai.
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Sudeste
As instabilidades no Espírito Santo vão diminuindo e, com isso, a condição para chuva fica restrita ao norte do estado e em algumas áreas do leste de Minas Gerais. O dia será marcado pelo tempo firme e grande amplitude térmica nas demais áreas. Faz calor para esta época do ano no período da tarde, e a umidade relativa do ar fica baixa. Atenção com os ventos que sopram de maneira mais moderada e constante ao longo do dia, especialmente em São Paulo.
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Centro-Oeste
O tempo muda em parte da região. O avanço de uma frente fria continental provoca rajadas de vento sobre Mato Grosso do Sul. Até o final do dia, traz também pancadas de chuva com trovoadas para a faixa sul desse estado. Em outras áreas do Centro-Oeste, uma região de alta pressão atmosférica continua a deixar o tempo bastante firme, quente e ensolarado.
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Nordeste
A chuva associada a ventos em altitude aumenta um pouco sobre o sul da Bahia e prossegue nas áreas litorâneas. O ar seco continua a predominar no interior, o que garante manutenção do ar mais frio pela manhã e das temperaturas elevadas no período da tarde, além de baixa umidade relativa do ar.
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Norte
Volta a chover no oeste do Acre por causa da aproximação de uma frente fria no Centro-Sul do Brasil e que consegue alcançar áreas mais continentais. Em outras áreas do Centro-Sul, o tempo continua bastante firme.
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