Chicago fecha em alta para soja e milho após relatório do USDA

O documento surpreendeu ao manter a estimativa para a safra americana de soja em 120,6 milhões de toneladas, enquanto o mercado apostava em nova elevação

Fonte: Pixabay

Os contratos futuros da soja dispararam na sessão desta quinta-feira na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), atingindo os melhores patamares em 11 semanas. O relatório de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) foi considerado altista, impulsionando as cotações.

O USDA surpreendeu ao manter a estimativa para a safra americana de soja em 2017/2018 em 120,6 milhões de toneladas. O mercado apostava em nova elevação.

O Departamento ainda reduziu a sua estimativa para a produtividade dos Estados Unidos e cortou as projeções para os estoques finais americanos e mundiais. O corte foi maior que o esperado pelo mercado.

Essa combinação de fatores colocou a maior parte dos contratos acima da casa de US$ 10 por bushel.

O contrato novembro encerrou a US$ 9,92, com valorização de 2,77% e alta de 26,75 centavos de dólar por bushel. Na máxima do dia, novembro bateu em US$ 9,97. Os contratos de janeiro fecharam a US$ 10,02, com alta de 26,5 centavos e março de 2018 chegou a US$ 9,85, com 26,5 centavos de alta.

O milho foi influenciado positivamente pelo comportamento da soja. No caso do milho, o Departamento surpreendeu ao elevar as suas estimativas de safra e produtividade americana. O mercado apostava em corte.

Mas a alta da soja contagiou as cotações do cereal. Os contratos com vencimento em dezembro apresentaram valorização de 0,86%, ou 3 centavos de dólar, fechando o dia a US$ 3,49 por bushel.