Leilão de milho da Conab negocia 48% da oferta de MT

Produto foi negociado pelo preço de abertura, entre R$ 24,45/saca e R$ 28,62/saca

Fonte: Divulgação / Pixabay

O leilão de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) registrou nesta terça, dia 23, demanda para 47,6% das 50 mil toneladas ofertadas em Mato Grosso, ou 23,8 mil toneladas. O produto foi negociado pelo preço de abertura, à exceção do lote armazenado em Sinop, que saiu com ágio de 0,61% sobre o valor inicial. As 5,306 mil toneladas colocadas à venda por R$ 24,45/saca foram adquiridas por R$ 24,60/saca. Os demais lotes tinham preço de abertura entre R$ 24,45 e R$ 28,62 por saca

No pregão que ofertou maior volume (edital 129), de 40,502 mil toneladas, houve demanda para 44,09% do total, ou 17,859 mil toneladas. Em Pedra Preta, lote de 4,979 mil toneladas teve demanda de 72,3%, a R$ 28,62 por saca. Do segundo lote, de 1,166 mil toneladas, foram vendidas apenas 25,7%. Do maior dos três lotes de Ipiranga do Norte, de 15,174 mil toneladas, foi arrematado volume equivalente a 55,34% do total.  

Com relação ao edital 128, houve demanda para 62,65% ou 5,949 mil toneladas do volume total oferecido, de 9,497 mil toneladas. Tanto os lotes de Sorriso, de 4,349 mil toneladas, como um dos lotes de Lucas do Rio Verde, de 400 toneladas, foram 100% vendidos. 

Também despertou interesse um segundo lote de Lucas do Rio Verde, com demanda de 98,55%. Já para os lotes de Ipiranga do Norte e de Várzea Grande a demanda foi pontual. Das 1,233 mil toneladas de Ipiranga do Norte, apenas 8,11% foram vendidas a R$ 24,45 por saca. No caso das 2,520 mil toneladas de Várzea Grande, saíram somente 4,76% das 2,520 mil toneladas, a R$ 28,62 por saca. 

Abastecimento

Os leilões de milho vêm sendo realizados pela Conab desde o início do ano, quando ficou evidente que a produção no verão seria insuficiente para atender a demanda interna de criadores de aves e suínos e da indústria de ração. 

No mês passado, o Conselho Interministerial de Estoques Públicos (CIEP) autorizou que fossem colocadas à venda mais 500 mil toneladas para conter a alta na cotação do milho e seu impacto nos preços das carnes de frango e de suínos no mercado interno. Outras 500 mil toneladas já tinham sido comercializadas pela Conab entre fevereiro e março deste ano, com a mesma finalidade.