O Brasil vai exportar ovos livres de patógenos específicos – Specific Pathogen Free -SPF, na sigla em inglês – para o México. O Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu nesta segunda-feira, dia 16, comunicado do serviço sanitário daquele país sobre a aceitação da proposta do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) necessário para início das exportações.
A expectativa de exportação ao México é de 500 mil unidades, já na primeira exportação, sendo a estimativa de consumo anual em torno de 1,5 milhão. Poucos países do mundo produzem esse tipo de ovo, em virtude do alto nível de tecnologia e controle sanitário exigidos. Isso faz com que o produto tenha alto valor: no Brasil, cada unidade tem custo médio de R$ 5,50.
Os ovos SPF são matéria-prima para a produção de insumos, antígenos e vacinas para animais e humanos. Além disso, os ovos também são utilizados como meio de cultura para pesquisas científicas e diagnóstico de microrganismos responsáveis por ocasionar doenças.
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Aqui no país, os ovos SPF são produzidos em estabelecimentos avícolas registrados e monitorados sanitariamente pelo Mapa, em locais que adotam padrões internacionais de produção e possuem alto nível de biosseguridade. O Brasil é praticamente autossuficiente e produz cerca de 5 milhões de ovos SPF por ano, volume equivalente a 8% da produção mundial. De acordo com o Mapa, as granjas brasileiras possuem instalações com capacidade imediata de duplicar a produção.
