PIB do agronegócio fecha 1º bimestre com alta de 1,09%, diz CNA

Elevação foi puxada pela agricultura, enquanto a pecuária registrou leve recuo no período

Fonte: Alvadi Barbosa de Oliveira/Embrapa

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio subiu 0,6% em fevereiro deste ano e encerrou o primeiro bimestre de 2016 com alta de 1,09%, segundo levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). 

A alta no PIB do agronegócio foi puxada pela agricultura, com crescimento de 0,9% em fevereiro e de 1,62% no primeiro bimestre de 2016. A pecuária registrou leves recuos no PIB setorial, de 0,03% no mês e de 0,06% de janeiro a fevereiro deste ano. Entre os segmentos do agronegócio, o de insumos agropecuários cresceu 0,30% em fevereiro e 0,68% no bimestre, desempenho mais modesto entre todas as áreas. 

O segmento básico registrou crescimento acumulado do PIB de 1,13%, com alta de 0,44% em fevereiro, o da indústria avançou, respectivamente, 1,24% e 0,82% e o de serviços cresceu 1,09% no ano e 0,69% em fevereiro.
Na abertura dos dados, todos os segmentos da agricultura apresentaram alta em fevereiro, a maior delas de 1,01% para o setor de serviços. O PIB do setor de insumos agrícolas cresceu 0,47%, o da agroindústria 0,94% e o do primário avançou 0,87%. No acumulado do bimestre os insumos agrícolas tiveram alta de 1,09% no PIB, primário de 2,10%, indústria de 1,45% e serviços de 1,63%.

Na pecuária, o desempenho negativo em fevereiro foi fruto das quedas de 0,10% no PIB do setor primário e de 0,03% no setor de serviços naquele mês. Insumos pecuários apresentaram alta de 0,06% e indústria aumento de 0,05% no PIB do setor. No bimestre, o setor de insumos para pecuária é o único com desempenho positivo, com alta acumulada de 0,09%. Para os restantes, quedas de 0,05% no setor primário, 0,16% na indústria e de 0,11% para os serviços.

“De um modo geral, o movimento de alta do PIB no acumulado do ano atrelou-se a maiores preços, tendo sido observada retração de produção para quase todos os segmentos, com exceção do primário e da indústria, ambos agrícolas”, informaram o Cepea e a CNA.