Preço do etanol recua em 13 estados e no Distrito Federal na semana

Maior queda na cotação do biocombustível no período ocorreu em Goiás, com redução de de 2,84%, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo

Fonte: USP Imagens/divulgação

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros recuaram em 13 estados e no Distrito Federal na última semana, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Em outros 12 estados, os preços subiram. No Amapá, não variaram.

Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado apresentou baixa de 0,38% ante a semana anterior, de R$ 2,613 para R$ 2,603 o litro. No período de um mês, os preços do combustível recuaram 8,6% nos postos paulistas. A maior queda no preço do biocombustível nesta semana, de 2,84%, ocorreu em Goiás. A maior alta semanal, de 2,42%, foi registrada em Alagoas. Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve queda de 0,64% no preço do etanol ante a semana passada. 

Além de São Paulo, no período de um mês os preços do etanol recuaram em 13 estados e no Distrito Federal. O destaque de queda mensal foi Goiás, com 16,2% de baixa no valor médio do etanol no período. Na média brasileira, o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou queda de 7,78% na comparação mensal.<p><p>O preço mínimo registrado em um posto para o etanol nesta semana foi de R$ 2,079 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,790 o litro, no Rio Grande do Sul. São Paulo tem também o menor preço médio estadual, de R$ 2,597 o litro, e o maior preço médio ocorreu no Acre, de R$ 4,073 o litro. 

Vantagem
 
Os valores médios do biocombustível são vantajosos sobre os da gasolina em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo nesta semana, segundo dados da ANP, compilados pelo AE-Taxas. 
 
Em Goiás, o preço do biocombustível ficou em 59,54% do cobrado pela gasolina, em Mato Grosso, 66,1%, em Minas Gerais, 65,05%, no Paraná, 68,33%, e em São Paulo, 64,18%. O levantamento considera que o combustível de cana, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
 
Na média brasileira, a paridade é de 64,99% entre os preços médios do etanol e da gasolina.
 
A gasolina é mais vantajosa no Amapá. Nesse estado, o preço do etanol atinge 90,71% do cobrado em média pela gasolina.