De origem norte-americana, raça Santa Gertrudes cresce no Brasil

Gado chegou ao país na década de 1940Oficialmente reconhecida como a primeira raça sintética formada pelo hemisfério ocidental, a Santa Gertrudes se mantém em franca expansão. Atualmente, está presente em 53 países, incluindo o Basil.

Criada nos anos 1940, a raça surgiu do desafio de produzir um gado rústico, adaptado às condições climáticas do sul dos Estados Unidos. Foi assim que uma fazenda no Texas começou os primeiros cruzamentos entre os melhores animais  de origem zebuína e europeia.

– O primeiro touro que chegou ao Brasil foi um presente de King Ranch, nos Estados Unidos, para Getúlio Vargas – conta o pecuarista Carson Geld.

Proprietários da fazenda Pau D’alho, no interior paulista, Carson e Elen Geld é norte-americano, mas escolheu o Brasil para realizar o sonho de serem fazendeiros. De uma fazenda antiga de café, degradada pela erosão do solo, o casal construiu uma propriedade diversificada, com pastagens, plantações e a criação de gado Santa Gertrudes puro por cruza.

Entre as principais características da raça estão a fertilidade, a precocidade e o excelente ganho de peso. Novilhas bem criadas podem ser cobertas ou inseminadas dos 14 aos 18 meses de idade, chegando a parir antes mesmo dos dois anos. Durante a vida produtiva, as fêmeas podem dar até 10 crias. Outra vantagem é custo de produção, que é baixo graças à rusticidade desses animais.

O trabalho como criadores de Santa Gertrudes fez com que o casal viajasse muito pelo país, levando a raça para Estados como Rio Grande do Sul e cidades como Brasília e Manaus.

Confira a matéria exibida no Jornal da Pecuária:

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