Pouca oferta sustenta preço do suíno

Animal vivo valorizou 2,5% na região de SP-5 nos últimos diasOs preços do suíno vivo e da carne seguem firmes na maioria das praças pesquisadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), refletindo a diminuição do número de animais alojados nos últimos meses. A informação foi divulgada nesta sexta, dia 6, pela entidade.

Entre 26 de fevereiro e 5 de março, o animal vivo se valorizou 2,5% na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) vendido a R$ 3,58 o quilo em média. Em Santa Catarina, as altas foram de 0,9% para o Braço do Norte e de 4,3% para o Oeste Catarinense, com o vivo, em média, a R$ 3,10 o quilo e a R$ 3,21 o quilo na quinta, dia 5.

No atacado, o suporte dos preços vem dos baixos estoques e dos problemas logísticos com o bloqueio de parte das estradas. Nos últimos sete dias, a carcaça comum suína se valorizou 2,2%, a R$ 5,49 o quilo em média no atacado da Grande São Paulo no dia 5. A carcaça especial apresentou alta de 2,5% no período, passando para R$ 5,72 o quilo.

Frango

As exportações de carne de frango aumentaram em fevereiro tanto na comparação com janeiro quanto com fevereiro do ano passado. Foram enviadas 267,7 mil toneladas da carne in natura no último mês, volume 8,2% maior que o de janeiro e 2,5% superior ao de um ano atrás. Essa elevação resultou principalmente das compras da Arábia Saudita, que importaram quase 10 mil toneladas de carne a mais em fevereiro, totalizando 58,2 mil t.

A receita total em Reais, de R$ 1,2 bilhão, foi a maior já registrada para um mês de fevereiro, puxada pela forte valorização do dólar frente à moeda brasileira. Segundo o Cepea, as exportações vinham aceleradas até a terceira semana de fevereiro, mas perderam fôlego devido ao bloqueio de rodovias brasileiras – a média diária de embarques era de 15,1 mil toneladas. Se continuassem naquele ritmo, as vendas externas encerrariam fevereiro em 271,8 mil toneladas.