Aumenta produção de bioeletricidade

Técnica representa 7% da matriz nacional, mas enfrenta problemas para crescerA produção de bioeletricidade teve forte crescimento e hoje representa 7% da matriz energética do país. 

Fonte: Canal Rural

Em maio, a cogeração de energia elétrica a partir de resíduos da cana de açúcar (processo em que o bagaço é transformado em vapor e depois em energia) atingiu 10 mil megawatts de capacidade instalada, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Na Usina Coruripe, em Campo Florido (MG), o processo de cogeração foi implementado em 2002. Atualmente, a capacidade instalada da unidade é de 60 megawatts por hora, sendo que 25% da produção é destinada ao consumo interno. O restante é comercializado no sistema interligado nacional.

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Para cada tonelada processada, são produzidos 250 quilogramas de bagaço. Durante o processo, o material é queimado nas caldeiras de alta pressão. Após a queima, o vapor é introduzido nos geradores para a transformação de energia térmica em energia elétrica. Atualmente, a produção de biomassa é responsável por 15% do faturamento mensal da usina.

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Para este ano, a expectativa é de um crescimento de 633 megawatts de potência, valor inferior à meta estabelecida pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen). Para o diretor de tecnologia da entidade, Leonardo Santos Filho, o custo de produção é uma das principais dificuldades enfrentadas pelo setor.

Outro fator levantado é a oscilação dos preços no mercado de eletricidade, o que inviabiliza grandes investimentos.