O Funrural é um dos principais desafios da próxima presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputada Tereza Cristina (DEM/MS), que assume nesta terça uma das principais bancadas do Congresso Nacional. Em entrevista exclusiva ao Canal Rural, a parlamentar falou sobre as prioridades da gestão e como conciliar as demandas e um calendário apertado.
Natural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e formada em engenharia agronômica, a deputada federal Tereza Cristina, já foi secretária estadual de Desenvolvimento Agrário até 2014. No ano passado, foi líder da bancada do PSB na Câmara dos Deputados, mas, após divergências com a cúpula do partido, rompeu com a sigla e ingressou no Democratas. Agora, ela vai substituir o deputado Nilson Leitão no comando da bancada ruralista.
A FPA é composta por 27 senadores e 209 deputados federais e conta com o apoio de mais de 40 entidades do agronegócio. A nova presidente já está envolvida em temas relevantes para o setor, tanto que foi a relatora do projeto de lei que criou o programa de renegociação para as dívidas do Funrural.
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“Esse é um assunto que sabíamos, desde o início, que seria polêmico. A justiça demorou tanto para julgar se o Funrural era constitucional ou não que foi se criando um imbróglio”, disse.
Mesmo com 24 vetos do presidente Michel Temer ao texto, a parlamentar acredita que a proposta trouxe benefícios aos produtores. “Nós tivemos grandes conquistas e as pessoas têm que valorizar o trabalho da FPA, que conquistou 1,5% da nova alíquota e o pagamento sobre a folha a partir de 2019. Talvez essa seja a maior conquista e eu não tenho visto ninguém fazer disso um grande ganho que nós tivemos”, complementou Tereza Cristina.
Veja, abaixo, qual o posicionamento da parlamentar sobre os principais temas do agronegócio:
