Representantes de entidades do agronegócio participaram da reunião e foram unânimes ao sugerir melhor capacitação, tanto de produtores quanto de agentes financeiros, para o desenvolvimento de projetos que vão ser utilizados na hora de adquirir financiamentos.
– O projeto tem que ser bem elaborado, porque depois vai passar por uma avaliação de risco do produtor para saber se, quando for executado, vai dar condições de remuneração. O produtor determinado tem que estudar melhor, precisa de engenheiro agrônomo, precisa entender bem o projeto para satisfazer as condições do banco – afirma o diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), Fabrício Rosa.
O setor propõe a criação de um modelo unificado e a melhoria nas condições de financiamento.
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– Por ser mais exigente, é preciso ter mais facilidade para o produtor, para o operador de banco, para o assistente técnico fazer o seu projeto. Por isso a proposta de ter modelos simplificados que possam facilitar, no âmbito dos bancos, a elaboração desses projetos – diz o representante do Observatório ABC em Brasília, Célio Porto.
Para o coordenador de sustentabilidade da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), Nelson Ananias, é necessário trabalhar incentivos para que o plano tenha um diferencial competitivo com outros programas de financiamento.
O Observatório ABC ainda vai receber sugestões para a melhoria do documento até a próxima segunda, dia 9. Qualquer pessoa pode enviar propostas por meio de uma consulta eletrônica no site www.observatorioabc.com.br. No dia 5 de maio, o texto final vai ser apresentado ao governo.
