Alta do dólar e incertezas no clima sustentam preços na soja

Entre 25 de novembro e 2 de dezembro, o Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovesp subiu 0,2%

Fonte: Divulgação/Esalq-USP

A crescente valorização do dólar, preocupações com chuvas mal distribuídas na Argentina, umidade abaixo do esperado em algumas regiões do Brasil e firme demanda pela oleaginosa norte-americana sustentaram os preços internos da soja.

Por outro lado, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse cenário reduziu o ritmo de venda do grão da safra 2016/17, visto que, agora, sojicultores nacionais têm expectativa de preços ainda maiores no início de 2017.  Vale lembrar que as negociações estiveram mais aquecidas em meados de novembro, com valores já acima da paridade de exportação.

Entre 25 de novembro e 2 de dezembro, o Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, referente ao grão depositado no corredor de exportação e negociado na modalidade spot (pronta entrega), no porto de Paranaguá (PR), subiu 0,2%, fechando a R$ 80,08/saca de 60 kg na sexta-feira, 2. Já a média ponderada da soja no Paraná, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, foi de R$ 76,42/saca 60 kg, pequena queda de 0,9% no período.