Clima seco na Argentina pode trazer novas altas para a soja e milho na Bolsa de Chicago

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Fonte: Fabrício Andrade

Os contratos da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, dia 1º, em alta para o grão. A alta do petróleo e a queda do dólar garantiram a subida da cotação e zerando as perdas acumuladas ao longo da semana.

A elevação do petróleo trouxe recursos para as commodities em geral. Já a queda do dólar deu competitividade aos produtos de exportação americanos. Para completar o cenário positivo, há previsão de clima seco na Argentina, que poderia prejudicar o plantio e comprometer o potencial produtivo naquela país.

Segundo o Ministério da Agroindústria da Argentina, a semeadura da soja na safra 2017/2018 somava em 48% até o dia 30 de novembro. Na semana anterior o plantio estava em 41%. No mesmo período do ano passado os trabalhos de campo atingiam 50%.

Aqui no Brasil, o mercado teve um dia de poucos negócios e preços estáveis nos portos e com pequenas quedas em municípios mais distantes. A razão para isso foi a queda do dólar, que mesmo com a alta registrada na Bolsa de Chicago, atrapalhou os preços por aqui.

Em relação ao plantio, a consultoria Safras & Mercado indicou que até o dia 1º de dezembro, 90,5% da área já estava semeada. Na semana anterior, o plantio era de 81,1%. Em igual período do ano passado, a semeadura estava em 91,4%. A média para o período é de 89%.