O presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), Marcelo Lüders, afirma que a suspensão da taxa de importação para o feijão não vai ter efeito para o consumidor brasileiro, pois não muda o perfil de oferta no país. Segundo ele, a oferta escassa vai continuar no segundo semestre e a terceira safra não será suficiente para levar os preços ao nível normal. “Hoje, estamos colhendo o resultado não de uma política errada, mas de uma falta de política de produção de um produto básico, que tem a ver com a segurança nacional”, diz. Lüders também destaca que não há feijão como o carioca no mundo e recomenda que o produtor e o consumidor deem oportunidade para outras variedades.
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