Como os superintendentes do Banco do Brasil têm reforçado no Momento Agro do Brasil, há recursos disponíveis pelo Plano Safra em todas as agências do país. O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, a Fetaesp, Braz Albertini, afirma que o crédito é um dos pilares que fazem os pequenos produtores crescerem e se manterem no campo com renda satisfatória.
– O agricultor para ter sucesso precisa ter tecnologia, amparo de crédito e auxílio na comercialização. São coisas fundamentais – pontua.
Casos como o de Renato Santana, produtor de morangos do sul de Minas, só são possíveis com acesso às políticas públicas e a recursos para investir. O fruticultor adquiriu uma caminhonete e, agora, além de ter aumentado significativamente a renda, ajuda vizinhos no transporte de seus produtos. Albertini deixa claro que se mais pessoas tiverem acesso a esses fatores, mais renda e empregos serão gerados.
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– Como a agricultura familiar não é de grande volume, é difícil trabalhar sozinho. Então, esse é um exemplo claro de sucesso. Agrupam-se se produtores e todos eles levam vantagem – explica.
Quando o assunto é sucessão familiar e êxodo rural, o presidente da Fetaesp explica que tecnificação, inovação e renda são fatores que mantêm os jovens na lavoura – além do crescimento na atividade.
Outra saída interessante para agricultura familiar é o agrupamento em cooperativas. Albertini diz que já temos algumas bem importantes no estado de São Paulo e que outras estão se formando. É um processo lento, mas está evoluindo. O importante é que os líderes desses produtores tenham seriedade na gestão para evitar a falência e que todo o grupo acabe perdendo capital.
A eficiência da produção de pequeno porte, são cerca de 180 mil famílias só em São Paulo, tem sofrido com o que Albertini classifica como “um problema sério de extensão rural”. Quando mais produtores receberem orientações e informações dentro da sua propriedade, melhor será.
