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PNAD CONTÍNUA

Agricultura lidera geração de empregos no Brasil em julho

Taxa de desocupação cai a 5,6% e subutilização atinge menor nível desde 2012, de acordo com o IBGE

Agro baiano bate recorde de empregos, dados faeb
Foto: Wenderson Araujo/CNA

O setor agropecuário liderou a criação de empregos no Brasil no trimestre encerrado em julho de 2025. A ocupação na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura cresceu 2,7%, com 206 mil pessoas a mais trabalhando no setor. Os dados, divulgados nesta terça-feira (16), mostram o peso do agronegócio no avanço do mercado de trabalho.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse crescimento contribuiu para o avanço do mercado de trabalho, especialmente em regiões com forte presença do agronegócio. Além disso, a taxa de desocupação caiu para 5,6%, o menor nível desde 2012. O resultado representa recuo de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e 1,2 ponto frente ao mesmo período de 2024.

Setores com empregos alta

Outros grupamentos que registraram aumento foram transporte, informação e comunicação, indústria e administração pública e serviços sociais. Esses setores impulsionaram o crescimento da população ocupada em 1,2% no trimestre e 2,4% no ano, atingindo novos recordes históricos.

No mesmo período, em julho, o contingente de desempregados foi estimado em 6,1 milhões de pessoas, redução de 14,2% no trimestre e 16% no ano. A população ocupada chegou a 102,4 milhões, recorde histórico, com o nível de ocupação atingindo 58,8% da população em idade de trabalhar.

Subutilização e renda

Mais um dado em destaque é que a taxa de subutilização caiu para 14,1%, o menor valor da série histórica. O indicador reúne pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas e desalentadas. O número de trabalhadores subutilizados foi estimado em 16,1 milhões, queda de 1,6 milhão no trimestre e de 2,3 milhões no ano.

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.484, crescimento de 1,3% no trimestre e 3,8% em 12 meses. Já a massa de rendimentos alcançou R$ 352,3 bilhões, outro recorde histórico.

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