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MODELO DE COOPERAÇÃO

Sistema completa 15 anos de transparência no mercado do algodão

Plataforma da Bolsa Brasileira de Mercadorias reúne dados de comercialização e se consolida como modelo de cooperação no agro

Foto 2 - algodão - programas de certificação
Foto: Abapa

Nesta semana, em que se comemora o Dia do Algodão, o setor celebra também os 15 anos do Sistema de Informações de Negócios com Algodão em Pluma (SINAP). Mantido pela Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), o sistema se consolidou como uma das principais ferramentas de transparência e cooperação do agronegócio brasileiro.

A plataforma, que reúne dados estratégicos sobre a comercialização da fibra, permite que produtores, corretoras e indústrias acompanhem em tempo real o desempenho do mercado. Segundo Cesar Henrique Bernardes Costa, diretor-geral da BBM, o sucesso do SINAP está diretamente ligado à união entre as entidades do setor.

“A parceria entre as principais entidades do algodão garantiu credibilidade e informações em tempo real”, afirma. Ao longo de 15 anos, o sistema se manteve como exemplo de sucesso e colaboração, com destaque para o papel das corretoras associadas à BBM, responsáveis por registrar os negócios e alimentar a base de dados.

Transparência e segurança nas operações

O SINAP é abastecido diariamente por corretoras de algodão e garante segurança jurídica por meio da digitalização dos contratos, uso de assinaturas eletrônicas e atuação da Câmara Arbitral da BBM. De outubro de 2010 a setembro de 2025, o SINAP registrou quase 50 mil contratos de compra e venda de algodão, somando cerca de 20 milhões de toneladas.

“O sistema consolida e divulga dados de negócios, promovendo transparência e confiança entre os agentes do mercado”, destaca Costa. Além disso, a base de usuários inclui mais de 2 mil agentes cadastrados, entre produtores, cooperativas, indústrias, exportadores e corretoras de mercadorias.

Exemplo de cooperação no agronegócio

Além de ser referência em comercialização, o SINAP se tornou um modelo de integração setorial. “O sistema mostra como a cooperação entre entidades gera eficiência e competitividade, é um verdadeiro termômetro do mercado”, avalia o diretor-geral da BBM.

Para Costa, neste sentido, o modelo pode inspirar outros segmentos do agronegócio a desenvolverem ferramentas próprias de inteligência de mercado.

Próximos passos: expansão e digitalização

De olho no futuro, a Bolsa Brasileira de Mercadorias pretende expandir o modelo do SINAP. Costa explica que a meta é levar a experiência, que hoje é consolidada no algodão, para seus subprodutos e outras commodities, como soja, milho e arroz, além do café, mercado em que a BBM já atua.

“Com o novo sistema SINAG, criado para atender outros produtos — totalmente eletrônico e certificado —, estamos preparados para um ambiente digital cada vez mais integrado, ágil e global”, conclui.

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