Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Agricultura

Instituto quer popularizar uso de aviões na agricultura brasileira

Criado no ano passado, o Ibravag quer reunir diversos atores da cadeia produtiva e fomentar pesquisas que resolvam problemas do setor, como a deriva

O estado que mais utiliza pulverização aérea é o Rio Grande do Sul. As extensas lavouras de arroz exigem, em alguns estágios do cultivo, a participação de aviões. Além disso, o estado concentra o maior número de empresas de aviação agrícola.

O presidente do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag), Julio Kämpf, acredita que é preciso aumentar a participação de aviões nacionalmente, e esse é um dos objetivos da entidade, criada no ano passado. “Projetamos aumentar a participação nas lavouras de soja e algodão, pois esperamos que essas culturas alavanquem o negócio da aviação”, diz.

O Ibravag também promove cursos a respeito da regulamentação e instruções de aplicação de produtos. “Vamos sempre estar ligados a área de pesquisa para gerar conhecimento”, explica Kämpf.

Segundo o presidente, a entidade também existe para ampliar a participação de outros membros da cadeia produtiva, como grupos da indústria, agrônomos, instituições e associações que representam produtores. “Trata-se de aprimorar a articulação do setor, unindo diversos atores que têm trabalhado paralelamente para a sustentabilidade do campo brasileiro. Um esforço também para mostrar à sociedade a importância de um setor de diversas maneiras tão presente no seu dia a dia e ainda pouco compreendido”, complementa.

A respeito de temas polêmicos que envolvem o setor, como a deriva de alguns produtos durante a pulverização aérea, o Ibravag quer aumentar a educação em relação ao assunto entre os pilotos, por isso os cursos e também o incentivo à pesquisa e ciência. “O que tem que se estudar mais são as barras de pulverização, porque toda a tecnologia está baseada no tamanho e na qualidade da gota. Temos bons conhecimentos sobre gota, mas não temos domínio sobre ela”, diz Kämpf.

O presidente explica que outro objetivo é estimular a indústria a fazer novas pesquisas e produzir outros tipos de composição química que possam aprimorar questões relativas a isso à deriva.

Sair da versão mobile