Brasil registrou apenas duas moléculas novas de agrotóxicos em 2019

Agricultura

Brasil registrou apenas duas moléculas novas de agrotóxicos em 2019

Mais da metade dos 262 defensivos liberados são destinados apenas à indústria química, que desenvolverá outros produtos a partir deles

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal, explicou que dos 262 agrotóxicos registrados entre janeiro e julho de 2019, apenas dois são princípios ativos novos: o sulfoxaflor, inseticida que controla pragas como pulgão, mosca-branca e psilídeo, e o florpirauxifen-benzil, herbicida usado para controle plantas daninhas resistentes, principalmente na cultura do arroz.

Outros 134 são produtos técnicos que não serão efetivamente utilizados pelos produtores rurais. A partir deles, a indústria química poderá elaborar novas marcas e disponibilizar no mercado, mas, para isso, precisará pedir uma nova autorização ao Ministério da Agricultura, Anvisa e Ibama.

Fecham a conta 126 produtos formulados, aqueles  agrotóxicos que efetivamente estarão disponibilizados para os agricultores. Desses, 67 são genéricos, 9 são biológicos e 5 são para uso na agricultura orgânica.

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