Com os embarques de julho já computados, as exportações totais de soja brasileira em 2020 somam agora 69,8 milhões de toneladas segundo levantamento Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Esse montante representa um aumento de 36% ante o ano passado e de quase 20% se comparado a 2018, ano que o país quebrou o recorde no volume de exportações.
Em 2018, o Brasil embarcou ao exterior o maior volume de soja de sua história, mais de 82 milhões de toneladas. Em 2020, a expectativa era ficar bem abaixo disso e chegar a no máximo 78 milhões de toneladas no acumulado. Entretanto, até junho, o Brasil quebrou todas as marcas mensais registradas em 2018. Ou seja, todos os meses de 2020 registraram volumes exportados maiores que os daquele ano recorde.
A exceção veio justamente em julho, que o país embarcou 8,022 milhões de toneladas, contra as 8,274 milhões de 2018. Ainda assim, o total embarcado no ano segue bastante a frente dos números do ano recorde.
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Considerando que o país só tenha as tais 78 milhões de toneladas para vender em 2020 (estimativa da Anec) e as 69,8 milhões de toneladas já vendidas até julho, restaria apenas uma média mensal de 1,64 milhão de toneladas para serem negociadas de agosto a dezembro. O total que ainda falta é de 8,2 milhões de toneladas.
Mas, se as perspectivas da Anec estiverem corretas, em agosto o país já tem programado para vender ao exterior 6,7 milhões de toneladas, que totalizaria 76,3 milhões de toneladas vendidas. Se subtrair das o montante que a Anec considera ser o total do ano (78 mi/ton), restaria apenas 1,6 milhão de toneladas para o país vender de setembro a dezembro, ou seja menos de 400 mil toneladas por mês. Detalhe é que nunca se vendeu tão pouco durante quatro meses seguidos.
Confira a tabela abaixo!
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