Cachaça brasileira ganha admiradores na Alemanha | Canal Rural

Cachaça brasileira ganha admiradores na Alemanha

O produto mais exportado é a cachaça orgânica branca, cujo preço fica em torno de 25 euros para o consumidor final

Fonte: IMA/Divulgação

Durante a Biofach, a maior feira de orgânicos do mundo, encerrada em 18 de fevereiro, na Alemanha, o Brasil mostrou a força do agronegócio. A seleção dos empreendimentos brasileiros contemplou agroindústrias que preenchiam os requisitos de participação no evento, como certificados de origem orgânica reconhecidos na Europa.

Entre as empresas e cooperativas que expandiram o comércio fora do país durante o evento, esteve a cachaçaria gaúcha Weber Haus, que agora negocia com a rede Metro, a maior rede varejista da Alemanha e quarta maior do mundo. Denise Hörlle representante da Weber Hauss comemora os resultados do evento. 

A agricultora, que fala alemão, diz que esse foi um dos diferenciais para o sucesso da cooperativa no contato com o público.  “É um idioma que já aprendemos, por causa da região que vivemos, e o público quer saber de onde viemos e, como falamos o idioma, isso ajuda muito na negociação”, destaca.
 
O produto mais exportado pela Weber Haus é a cachaça orgânica branca, cujo preço fica em torno de 25 euros para o consumidor final. Nesta edição da Biofach, no entanto, o que fez mais sucesso foi a cachaça envelhecida em barris de carvalho. “É muito importante saber que mais de um produto tem grande aceitação. E desta vez o mais degustado foi a cachaça envelhecida”, conta Denise. O gosto pela versão mais elaborada da cachaça também rende mais para a cooperativa, pois o custo é maior. E chega às gondolas dos mercados alemães pelo valor aproximado de 35 euros.

Segundo Denise a cachaça brasileira tem se tornado conhecida mundialmente e, durante a feira, ela encontrou clientes que reconheceram o produto: “Um dos momentos mais gratificantes foi quando um cliente alemão viu nossa garrafa e disse que tinha Weber Haus em sua casa”, contou.

Agricultura familiar

De acordo com a consultora da Sead, Monica Batista, que acompanhou os agricultores na feira internacional, um dos motivos do crescimento do volume de prospecção da Biofach 2017 foi o trabalho de capacitação dos representantes do Brasil no estande da agricultura familiar. “O balanço foi muito positivo, houve crescimento no número de negociações, novos contatos e muita aprendizagem para todos que participaram”, comemora

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