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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL

Dia Mundial da Alimentação reforça papel do agro na segurança alimentar

Data, que marca 80 anos da FAO, coloca sistemas alimentares no centro das soluções para o clima e do combate à fome

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Foto: Freepik

O Dia Mundial da Alimentação, celebrado nesta quinta-feira (16), destaca a importância da produção sustentável e da segurança alimentar. Criada em referência à fundação da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), a data completa 80 anos em 2025 com o tema “De mãos dadas por uma alimentação melhor e um futuro melhor”.

O objetivo é estimular a cooperação entre governos, produtores e empresas para erradicar a fome e garantir acesso a alimentos saudáveis. Mesmo com avanços, milhões de brasileiros ainda enfrentam insegurança alimentar, reforçando a urgência do tema no país.

Sendo assim, neste Dia Mundial da Alimentação, o setor agropecuário é lembrado como parte essencial da resposta para alimentar o mundo sem esgotar os recursos naturais.

Sistemas alimentares no centro da agenda climática

A agricultura responde por cerca de 10% do PIB global e um terço dos empregos no mundo. Ao mesmo tempo, é responsável por parte significativa das emissões de gases de efeito estufa e do consumo de água. Essa combinação de abundância e escassez coloca os sistemas alimentares como parte do problema e, ao mesmo tempo, da solução climática.

“Sem transformar a forma como produzimos, será impossível cumprir a meta de limitar o aquecimento global a 1,5ºC”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS.

Além disso, ele ressalta que a COP30, marcada para 2025 em Belém (PA), será uma oportunidade histórica. “Pela primeira vez, uma grande economia agrícola sediará uma conferência do clima, dando voz a agricultores e pecuaristas nas negociações internacionais”, acrescenta.

Práticas sustentáveis mostram resultados no campo

No Brasil, sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta ocupam 17 milhões de hectares, permitindo até três safras anuais e recuperação de solos degradados. Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da consultoria OCBio revelou que quase um terço das fazendas analisadas removeu mais carbono do que emitiu.

“O desafio agora é ampliar essas soluções, garantindo que pequenos produtores tenham acesso a tecnologia e crédito, e que práticas sustentáveis sejam recompensadas”, afirma Tomazoni.

Segundo o executivo, iniciativas de assistência técnica, como os Escritórios Verdes, já atenderam mais de 20 mil propriedades desde 2021, promovendo produtividade e adequação ambiental.

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