Faltando ainda quase dois meses até que o plantio da soja seja novamente autorizado a acontecer em diversos estados brasileiros, a Embrapa preparou a pedido do Projeto Soja Brasil um manual completo com dicas para garantir uma boa safra. A ideia é trazer dicas para que o sojicultor se prepare e consiga ter uma temporada ainda melhor que as anteriores.
Vale ressaltar que esta é apenas uma parte do manual completo da Embrapa abordando dicas desde o plantio até a colheita da cultura.
Faça aqui o download do manual completo!
Confira abaixo as 16 dicas:
1 – As invasoras competem com a soja por água, luz e nutrientes, podendo, ainda, ser hospedeiras de pragas e doenças.
2 – A fase mais crítica da competição situa-se da emergência ao fechamento do dossel.
3 – Além de usar herbicidas, valer-se de tratos culturais (época semeadura, cultivares, espaçamento/densidade, cobertura do solo, entre outros).
4 – Evitar que sementes de invasoras estejam presentes nos fertilizantes ou nas sementes da soja.
5 – O manejo das plantas daninhas na cultura da soja começa na entressafra, principalmente na dessecação em pré-semeadura.
6 – Dessecar a vegetação da área onde será estabelecida a futura lavoura com a devida antecipação ao plantio. Isso será benéfico não para as plantas daninhas, mas também para pragas subterrâneas (corós, percevejo castanho, entre outros).
7 – Semear a soja somente quando a vegetação estiver dessecada completamente.
8 – Cultivares de soja com crescimento inicial mais rápido são menos prejudicadas pelas invasoras.
9 – Utilização do Plantio Direto com formação de abundante palhada inibe o desenvolvimento das invasoras.
10 – Rotação de culturas favorece ou desfavorece diferentes espécies de invasoras. Informar-se sobre quais fazem o quê.
11 – Cultura de cobertura, cultivo de milheto, aveia ou azevém na entressafra da soja são eficientes na supressão das invasoras.
12 – Existem palhadas com efeito alelopático sobre algumas espécies de invasoras. Informe-se.
13 – Monitoramento das áreas é fundamental para um bom planejamento de controle de invasoras.
14 – O uso de um único herbicida, ou de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação, resulta em seleção de plantas resistentes, o que dificulta o controle e o torna mais oneroso.
15 – Rotação e diversificação de herbicidas utilizados no controle químico são fundamentais no manejo da resistência.
16 – Umidade baixa (menos de 60%), temperatura alta (superior a 30°C), e vento prejudicam a ação dos herbicidas