Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 estados e no Distrito Federal, subiram em cinco e ficaram estáveis em quatro na semana entre 30 de julho e 5 de agosto. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol caiu 1,63% na semana em relação à anterior, de R$ 3,68 para R$ 3,62 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, e também com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2% na semana, de R$ 3,50 para R$ 3,43.
A maior queda, de 2,86%, foi registrada no Rio de Janeiro, onde o litro passou de R$ 4,20 para R$ 4,08 na semana.
A maior alta percentual na semana ocorreu no Amapá, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 5,38, passou a custar R$ 5,69 (+5,76%).
Preços mínimos e máximos do etanol
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,73, foi registrado no Rio Grande do Sul.
Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,30, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,69 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país caiu 7,89%, de R$ 3,93 para R$ 3,62 o litro. O estado com maior alta percentual no período foi o Amapá, com 5,37% de aumento no período, de R$ 5,40 para R$ 5,69 o litro.
A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 11,31%, de R$ 3,89 para R$ 3,45 o litro.
Etanol vs. gasolina
O etanol ficou mais competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal na semana entre 30 de julho e 5 de agosto. Nos demais estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 65,58% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.
A paridade estava em 60,11% em Mato Grosso, 69,36% em Mato Grosso do Sul, 64,47% em São Paulo, 64,01% em Goiás, 67,62% em Minas Gerais e 68,45% no DF.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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