Os contratos do milho operam com preços predominantemente mais altos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) na manhã desta quarta-feira (20).
O mercado busca um movimento de recuperação frente às perdas da sessão anterior. As cotações são sustentadas pelo forte avanço do petróleo em Nova York.
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Por outro lado, uma alta mais significativa é limitada pelo menor competitividade do cereal doa Estados Unidos e da aceleração do dólar frente a outras moedas correntes. As posições mais distantes já operam no vermelho.
Os contratos com entrega em março de 2024 estão cotados a US$ 4,73 1/2 por bushel, alta de 0,75 centavo de dólar, ou 0,15%, em relação ao fechamento anterior.
Milho busca recuperação
Ontem (19), o milho fechou a sessão com mais baixos. O mercado foi pressionado por um aumento na competitividade global em relação ao cereal estadunidense, diante de sinais de uma ampla oferta global de milho.
Além disso, o cereal também teve sua negatividade atrelada ao melhor fluxo de grãos na região do Mar Negro.
O retorno das chuvas ao Brasil, que enfrentava problemas com estiagem, bem como um clima também favorável na Argentina, completaram o quadro negativo na sessão.
A queda só não foi ainda maior por conta da fraqueza significativa do dólar frente a outras moedas correntes e pelo desempenho positivo do petróleo em Nova York.
Na sessão, os contratos de milho com entrega em março de 2024 fecharam a US$ 4,72 3/4 por bushel, recuo de 4,25 centavos de dólar, ou 0,89%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio de 2024 fechou a sessão a US$ 4,85 1/4 por bushel, baixa de 4,25 centavos de dólar, ou 0,86%, em relação ao fechamento anterior.