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Milho: preços em Chicago atingem menor patamar em um mês

Foto: Jonas Oliveira/ AnP

Os contratos futuros do milho negociado na Bolsa de Chicago chegaram ao menor patamar em um mês, segundo a Safras & Mercado. A consultoria diz que a previsão de chuvas favoráveis às lavouras da América do Sul pressionou os preços nesta quarta-feira, dia 26. “A expectativa é de safra cheia na região”, afirma.

A fraca demanda chinesa pelo grão norte-americano também atuou como fator baixista neste meio de semana.

MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

Brasil

Preços internos pouco alterados na volta do feriado de Natal. Nesta semana mais curta de negócios, entre festividades de final de ano, a expectativa é de fraca movimentação em todos esses próximos dias.

MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG


Soja

As cotações da soja em Chicago também foram pressionadas pelo retorno das chuvas nas regiões produtoras do Brasil e da Argentina, terminando a quarta-feira, dia 26, em queda.

Pelo lado da demanda, o mercado se ressente de novas aquisições de soja americana pela China. Além disso, o resultado das inspeções de exportação ficou abaixo do esperado pelo mercado, acentuando as perdas — 651 mil toneladas embarcadas contra expectativa de 1 milhão de toneladas.

SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

Brasil

O mercado interno teve uma quarta-feira ainda em ritmo de feriado. Os preços seguiram estáveis nas principais regiões do país. Chicago caiu forte e o dólar subiu, mas a falta de liquidez manteve os negócios travados.

SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG


Café

O mercado brasileiro de café teve uma quarta-feira de preços mais altos. A volta do feriado de Natal foi de altas para o café arábica na Bolsa de Nova York e para o dólar, combinação que garantiu avanços nas cotações. O ritmo de negócios, entretanto, não foi acelerado, com o mercado tendo negociações regionalizadas.

CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

Nova York

O café arábica encerrou o dia com preços acentuadamente mais altos. Em uma sessão volátil, em que Nova York chegou a ter perdas, a bolsa reagiu e fechou com boa valorização.

O mercado acabou dando sequência aos ganhos da segunda-feira, dia 24, com cobertura de posições vendidas associada a uma recuperação técnica.

A grande alta do petróleo contribuiu para o movimento comprador e para os ganhos do arábica em NY.

Nos fundamentos, entretanto, as cotações seguem pressionadas pela ampla oferta global, com superávit contra a demanda, em ano de safra recorde no Brasil, possivelmente no Vietnã e com boas safras em outras origens.

CAFÉ ARÁBICA NA BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO

Boi gordo

Com as escalas de abate feitas até o fim da primeira semana de 2019, as indústrias reduziram o ritmo de compras, diz a Scot Consultoria. Já a oferta está menor, com a saída dos vendedores do mercado devido às festas de final de ano.

“Esse marasmo é o que explica as cotações estáveis na maioria das regiões”, explica a consultoria.

No Paraná e no sudoeste de Mato Grosso, a oferta de boiadas está relativamente boa e os frigoríficos abriram as compras testando o mercado, ofertando preços menores pela arroba, mas com baixo volume de negócios sendo concretizados.

De acordo com a Scot, no Sul de Goiás e no Sudeste de Rondônia, a baixa disponibilidade de boiadas associada às programações de abate mais enxutas fazem com que as empresas sigam trabalhando com preços firmes. Nessas regiões a cotação do boi gordo subiu 0,4% e 0,7%, respectivamente, considerando o preço à vista.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, o boi casado de animais castrados está estável e segue cotado em R$ 10,32 por quilo.

BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA


Dólar e Ibovespa

O dólar comercial fechou a negociação em alta de 0,61%, cotado a R$ 3,9190 para a compra e a R$ 3,9210 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,8960 e a máxima de R$ 3,9400.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou a semana com baixa de 0,65%, com 85.136 pontos.


Previsão do tempo para quinta-feira, dia 27

Sul

Quinta-feira, dia 27, de tempo instável na região. Há previsão de pancadas principalmente entre a tarde e a noite. Será uma chuva isolada e com baixos volumes acumulados, mas que podem ocorrer acompanhadas de trovoadas e ventos moderados.

As temperaturas ficam elevadas antes da chuva e a sensação será de tempo abafado em todos os estados.

Sudeste

A frente fria se afasta, mas ainda tem instabilidades atuando pela região e a condição para pancadas de chuva, especialmente no começo do dia e durante a tarde.

A metade sul de Minas segue com volumes elevados e risco para transtornos.

Em São Paulo, o tempo fica abafado devido às temperaturas sobem ao longo do dia.

Centro-Oeste

A chuva perde intensidade. A previsão é de acumulados um pouco mais significativos no Mato Grosso do Sul e no leste de Goiás, com volumes que podem alcançar os 40 milímetros.

Como o sol consegue aparecer um pouco mais, as temperaturas se elevam ao longo do dia e o tempo fica abafado nos três estados.

Nordeste

A chuva segue espalhada por grande parte do Piauí, Bahia e Maranhão, mas desta vez os volumes acumulados são menores que nos dias anteriores.

Tempo firme entre o Recôncavo Baiano e o interior do Ceará, com o predomínio de sol e poucas nuvens.

As temperaturas ficam elevadas à tarde em todos os estados.

Norte

As precipitações continuam mais concentradas no norte de Rondônia, no Acre e no interior do Amazonas, com volumes que podem ser elevados ao longo do dia.

No interior de Roraima o tempo fica firme, apenas com variação da nebulosidade.

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