COTAÇÕES

Confira como os preços da soja terminaram a semana no Brasil e em Chicago

Produtores não se mostram dispostos a negociar, esperando por ofertas com pagamentos mais curtos, diz consultoria

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Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

Os preços da soja ficaram mistos nesta sexta-feira (4) nas principais praças de comercialização do país. Enquanto isso, a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) e o dólar caíram.

Segundo a consultoria Safras & Mercado, as melhores ofertas foram para pagamentos alongados.

Ainda assim, os produtores não se mostram dispostos a negociar, esperando por ofertas com pagamentos mais curtos. Lotes pontuais foram negociados para entrega disponível e pagamento em meados de abril.

Preços da soja disponível

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 135
  • Região das Missões: avançou de R$ 133 para R$ 134
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 141 para R$ 142
  • Cascavel (PR): valorizou de R$ 139 para R$ 140
  • Porto de Paranaguá (PR): estabilizou em R$ 143
  • Rondonópolis (MT): permaneceu em R$ 134
  • Dourados (MS): subiu de R$ 134 para R$ 135
  • Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 133

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados em Chicago fecharam a sexta-feira em baixa, ampliando as perdas semanais. O mercado mudou de direção, após iniciar o dia tentando recuperar tecnicamente parte das perdas recentes.

A previsão de retorno das chuvas sobre as regiões produtoras do Brasil na próxima semana, beneficiando o plantio, determinou as perdas, tanto na sexta como na semana. Apesar do atraso na semeadura, a expectativa é de que o Brasil colha uma safra cheia em 2024/25.

Nos Estados Unidos, mesmo com preocupações pontuais com a questão clima, a colheita avança, confirmando que os produtores norte-americanos deverão colher a maior safra da história. Com isso, os preços sucumbiram ao cenário fundamental baixista.

Contratos futuros da soja

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Foto: Reprodução

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 8,25 centavos de dólar, ou 0,78%, a US$ 10,37 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,56 por bushel, com perda de 8,50 centavos ou 0,79%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,00 ou 0,6% a US$ 330,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 43,97 centavos de dólar, com baixa de 0,56 centavo ou 1,25%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,34%, sendo negociado a R$ 5,4554 para venda e a R$ 5,4534 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4515 e a máxima de R$ 5,5202. Na semana, a moeda teve valorização de 0,36%.