Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 14, com preços mais altos, enfileirando a quarta alta consecutiva. A previsão de clima seco no Meio Oeste dos Estados Unidos fez os preços encerrarem perto das máximas do dia.
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Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 38,25 centavos de dólar por bushel ou 2,7% a US$ 14,53 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,83 por bushel, com ganho de 31,50 centavos ou 2,33%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo subiu US$ 12,20 ou 3,42% a US$ 368,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 66,22 centavos de dólar, ganho de 0,68 centavo ou 1,03%.
Os boletins meteorológicos indicam temperaturas elevadas e chuvas abaixo do normal nos Estados Unidos no médio prazo. Estas condições podem comprometer o desenvolvimento das lavouras e o potencial produtivo da safra americana.
Para esta quinta, 15, o mercado aguarda a divulgação de dois relatórios. Pela manhã, os dados de vendas líquidas semanais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A aposta dos agentes é de número entre 200 mil e 750 mil toneladas.
No início da tarde, a Associação Norte-americana de Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) vai divulgar o esmagamento de soja nos Estados Unidos em junho. O mercado projeta número de 159,5 milhões de bushels. Em maio, foram esmagados 163,52 milhões de bushels. Representa uma queda de 4,7% frente a junho do ano passado.
Soja no Brasil
Os preços da soja subiram nesta quarta-feira nas principais praças do país, em mais um dia de poucos negócios. A boa alta de Chicago sustentou as cotações, mas a valorização foi limitada pela queda do dólar. O produtor espera por altas ainda mais consistentes e se retrai.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 164 para R$ 165. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 163 para R$ 164. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 170 para R$ 171.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 163,50 para R$ 164,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 169,50 para R$ 170.
Em Rondonópolis (MT), a saca avançou R$ 159 para R$ 161. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 155. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 160 para R$ 162.
Dólar
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,87%, cotado a R$ 5,0840 para venda. A moeda norte-americana foi fortemente influenciada pelos dados de inflação nos Estados Unidos. As ofertas públicas iniciais de ações (IPOs,
na sigla em inglês) no brasil ajudam para a queda com uma entrada da divisa no país.