Lista nova! Confira os 10 municípios que mais produzem soja no Brasil

Lista nova! Confira os 10 municípios que mais produzem soja no Brasil

Atualmente, produtores espalhados em 2.468 municípios do país cultivam o grão, que ganha cada vez mais importância na balança comercial brasileira

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Produção de soja ganha cada vez mais importância para o país. Arte: Renan Aguiar/ Canal Rural

Em um país de proporções continentais, a soja impera como o grão de maior importância econômica. Nesta safra 2022/23, são 43,3 milhões de hectares plantados com a oleaginosa, crescimento de 4,4% frente à temporada anterior, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A respeito da produção, a entidade estima 151,4 milhões de toneladas, aumento de 20,6% ante o ciclo 2021/22 que, por sua vez, foi marcado por quebras no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul devido a estiagem.

Esse número de superação é possível graças ao empenho de produtores localizados em municípios onde o grão é responsável por uma fatia cada vez maior do orçamento das prefeituras. Por isso, vale a pena destacar os dez maiores municípios produtores de soja do Brasil, segundo os dados mais atualizados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Confira os campeões em produção

Arte: Matheus Frois/ Canal Rural

Como visto, dos dez maiores municípios que cultivam soja, sete ficam em Mato Grosso. Aliás, se o estado fosse um país, seria o terceiro maior produtor do grão no mundo, com estimativa de 44,3 milhões de toneladas nesta safra. Isso porque a Argentina não deve ultrapassar as 30 milhões de toneladas neste ciclo por conta de uma estiagem severa.

Mercado dá sustentação à soja

Os dados do IBGE, referentes à safra 2021/22, mostram que 2.468 municípios brasileiros cultivam soja, aumento de 3,3% ante os 2.387 que produziam o grão na temporada 2020/21. Segundo o professor especializado em agro da FIA Business School, Wellington Souza, tais números devem continuar crescendo porque a soja tem cada vez mais importância como a principal commodity agrícola e real geradora de divisas para o país.

“O grão é o que mais contribui para o superávit das exportações do agro, que giram em torno de 100 bilhões de dólares anuais, o que é fundamental para escorar a economia, ainda mais em momentos turbulentos”, afirma.

Para ele, por mais que o cenário seja de incertezas, os preços tendem a ficar em alto patamar porque o radar do mercado está voltado para o Rio Grande do Sul e a Argentina por conta dos problemas de desempenho de produção trazidos pela seca.

“No curto prazo, o mercado trabalha com uma pequena alta, podendo chegar, a depender das expectativas, acima dos 16 dólares por bushel, preço bastante remunerador. Nos últimos anos a soja dobrou de patamar, embora tenha sofrido uma queda nos últimos meses de 2022”.

Quanto ao segundo semestre, Souza lembra que outro elemento entra na conta: o plantio da safra norte-americana. “As especulações dão conta que o bushel oscilará entre 14 e 16 dólares. Independentemente disso, o preço será compensatório por conta da queda dos preços dos fertilizantes”, afirma.

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