Santa Catarina é responsável por metade da produção nacional de maçã, vindo em seguida o Rio Grande do Sul (46%) e o Paraná (4%).
Segundo o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, o crescimento na produção estadual deve aumentar apesar da redução de 8,6% na área plantada e de 9% na área a ser colhida neste ano, por causa da erradicação de pomares na região de Joaçaba, a segunda maior produtora do Estado.
Os técnicos do Epagri/Cepa explicam que, à exceção de videira, a quantidade de horas de frio foi suficiente para atender às necessidades dos pomares de macieiras nas principais regiões produtoras do Estado. Eles observam que o clima favoreceu no inverno, mas preocupa no verão, pois a chuva exige monitoramento de doenças e um número maior de tratamentos fitossanitários, “elevando-se os custos de produção dos pomares”.
Os levantamentos do Epagri/Cepa mostram que os preços da maçã em Santa Catarina nos 10 primeiros meses deste ano subiram 13,6% em relação a igual período do ano passado. Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações brasileiras de maçã somaram 112.205 toneladas no período de janeiro a novembro deste ano, volume praticamente estável em relação às 112.074 toneladas embarcadas em igual período do ano passado. O destaque é o aumento do valor das exportações, pois a receita de janeiro a novembro do ano passado foi de US$ 68,6 milhões, enquanto no mesmo período deste ano passou para US$ 80,8 milhões.