Agronegócio

Agrocenário 2020 debate a reforma tributária e impactos no setor; confira

A mudança pode atrair investimentos para o agronegócio brasileiro, segundo parlamentar que participou do debate

As tendências para o agronegócio no próximo ano, assim como o panorama político, econômico, tecnológico e sustentável fizeram parte do debate da segunda edição do Agrocenário 2020  – Cultivando o Progresso da Agricultura Brasileira, evento realizado em Brasília na última semana, promovido pela Aprosoja Brasil e Corteva Agriscience, com apoio do Canal Rural.O terceiro painel do evento foi um dos destaques do evento e teve como tema a Influência do Cenário Interno e Externo no Agronegócio Brasileiro. Participaram do debate o deputado federal João Roma (Republicanos-BA); o sócio diretor da MBAgro Consultoria, Alexandre Mendonça de Barros; e o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz. A moderação do painel ficaram a cargo do jornalista William Waack.

“Qualquer tipo de tributação cai diretamente na formação de preços e isso acaba tirando toda a nossa competitividade”, disse Bartolomeu Braz. Segundo ele, a unificação de impostos, através da reforma tributária, pode favorecer o produtor, eliminando a guerra fiscal entre os estados.

Alexandre Mendonça de Barros afirmou que a falta de avanço da reforma tributária está gerando insegurança jurídica. Segundo ele, isso acontece porque, com a iminente mudança nos impostos, empresas estão deixando de realizar investimentos por não saber como será a estrutura tributária dos estados. 

O deputado federal João Roma, membro da comissão especial que analisa a PEC 45 da reforma tributária, afirmou que um dos setores mais beneficiados pelas mudanças será o agronegócio. 

“Quando discutimos a PEC, não a vemos como uma questão transitória, mas sim com uma visão de futuro”, disse. Segundo ele, a reforma vai atrair investimentos para a agricultura brasileira. “Queremos trazer clareza sobre a cobrança de impostos”.

Roma diz que os estados parecem alinhados para uma reforma tributária. “Vemos os secretários da Fazenda cooperando e pedindo a reforma, com o mesmo discurso. Antes, havia uma queda de braço entre eles”. Segundo o parlamentar, São Paulo, que vai sair perdendo com a mudança, poderia inviabilizar a reforma pelo número de deputados federais que possui. No entanto um , está apoiando porque “viu que o sistema atual está falido”.

Confira, na íntegra, todo o Agrocenário 2020:

 Campanha Agro 2020