Agronegócio

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a quinta-feira

Queda no preço da soja nos portos, milho com sinal de reação nas cotações e exportação recorde de carne bovina em junho estão entre as informações importantes de hoje

  • Boi: exportações batem recorde para meses de junho

  • Milho: sinal de reação nas exportações

  • Soja: recuo do dólar faz preços nos portos perderem patamar de R$ 115, diz Agrifatto

  • Café: quarta alta consecutiva na bolsa de Nova York

  • Abertura dos mercados: investidores focados nos dados de criação de vagas de trabalho nos EUA

  • Agenda:

    • AMIS/FAO: previsão para a safra global de grãos

    • IBGE: produção industrial de maio

    • Departamento do Trabalho dos EUA: criação de vagas de trabalho de junho

    • USDA: exportações semanais de grãos dos EUA

    Boi: exportações batem recorde para meses de junho 

    As exportações de carne bovina bateram recorde histórico para meses de junho de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), conforme antecipado pelo Canal Rural e com analistas comentando a tendência para o segundo semestre. No mês, foram exportadas 152,5 mil toneladas, alta anual de 34,1%, com uma receita gerada de US$ 655,5 milhões.

    De acordo com o levantamento diário da Scot Consultoria, na praça paulista, a arroba subiu 0,9%, ou R$ 2, no dia e está em R$ 220, considerando o preço bruto. Para os animais de até 30 meses, padrão China, o mercado está firme e tem ofertas de compra até R$ 225, bruto e à vista.

    Milho: sinal de reação nas exportações

    Até a terceira semana de junho, a Secex havia registrado cerca de 41 mil toneladas de milho exportadas, uma média diária de 2,9 mil toneladas. Nos últimos 7 dias úteis do mês, foram embarcadas 307,1 mil toneladas, o que representa uma média por dia útil de 43,9 mil toneladas, um salto de quase 1400% em relação às semanas anteriores.

    Ainda assim, o volume total no mês teve uma queda de 74% em relação ao mesmo período de 2019. O mercado monitora atentamente se o Brasil conseguirá exportar as cerca de 30 milhões de toneladas programadas por analistas de mercado para o segundo semestre, e ainda que este seja um aumento pontual, pode indicar reação.

    Soja: recuo do dólar faz preços nos portos perderem patamar de R$ 115, diz Agrifatto 

    A soja brasileira perdeu o patamar de R$ 115 nos portos registrado nos últimos dias com o recuo do dólar, de acordo com levantamento da Agrifatto Consultoria. No exterior, os preços encontram sustentação ainda repercutindo o aumento de área plantada abaixo do estimado pelo mercado.

    As exportações de soja brasileira registraram máxima histórica em junho para o mês com um total de 13,75 milhões de toneladas embarcadas, sendo o terceiro maior resultado considerando todos os meses da série histórica.

    Café: quarta alta consecutiva na bolsa de Nova York 

    O contrato para setembro, mais líquido atualmente, se sustenta próximo ao nível de 1,04 dólar por libra-peso. Foram registrados quatro dias consecutivos de alta nos preços, com uma valorização acumulada de cerca de 7,6%. O mercado perde um pouco de tração hoje com investidores cobrindo algumas posições antes do feriado de 4 de julho antecipado para amanhã, dia 3, nos EUA, de acordo com o Estadão Conteúdo.

    Abertura dos mercados: investidores focados nos dados de criação de vagas de trabalho nos EUA 

    Os mercados focam as atenções no relatório de emprego referente à junho que será divulgado às 9h30 pelo Departamento de Trabalho dos EUA. Ontem, dia 1, a pesquisa ADP que registra criação de vagas no setor privado ficou abaixo do esperado em junho, porém passou por uma grande revisão positiva em maio e animou os investidores.

    A previsão dos analistas é de criação de 3,7 milhões de empregos em junho, de acordo com o Estadão Conteúdo, caso o resultado oficial fique muito distante dessa expectativa, a volatilidade deve aumentar na parte da manhã. Por volta das 7h42 (horário de Brasília) os mercados operam com otimismo, com bolsas europeias e futuros das bolsas americanas operando em alta e o dólar operando em baixa tanto em relação a moedas fortes como ante moedas emergentes.