Agronegócio

Frigorífico em Ipumirim (SC) volta a operar nesta segunda-feira

Tereza Cristina afirma que serão publicados decreto e portaria relatando entendimento sobre a questão entre o Ministério da Agricultura e o Ministério Público do Trabalho

Uma unidade da JBS no município de Ipumirim, em Santa Catarina, que havia tido suas operações paralisadas em 18 de maio pelo Ministério Público do Trabalho, deve retomar as atividades nesta segunda-feira, 1º.

A notícia foi confirmada pela assessoria da JBS após a divulgação de uma nota da prefeitura de Ipumirim e de um vídeo em que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, relata as tratativas para a reabertura da planta. No vídeo, extraído de uma videoconferência com o prefeito do município, ela afirma que houve consenso com o Ministério Público do Trabalho sobre distanciamento entre pessoas na linhas de trabalho no frigorífico, sobre testagem para Covid-19 em grupos específicos e sobre uso de máscara apropriada.

Tereza Cristina afirma no vídeo que devem ser publicados nesta segunda-feira um decreto e uma portaria, de entendimento entre o Ministério da Agricultura e o Ministério Público do Trabalho, nas esferas federal e estadual, sobre a questão.

“O Ministério Público federal vai mandar [as orientações] para todos os estados onde nós temos plantas frigoríficas, e acho que aí nós vamos resolver e, se Deus quiser, nós não precisamos ter abate sanitário. Nós estamos trabalhando diuturnamente [para resolver questões envolvendo frigoríficos] e não é só aí [Ipumirim]. Tem outras plantas pelo Brasil que já foram fechadas, tem algumas que já foram [re]abertas, e eu acho q é o caso de Santa Catarina, nós temos aí alguns outros problemas mas que nós vamos harmonizar as ações agora, (…) para que gente resolva de maneira administrativa, com diálogo e bom senso”, declarou.

A ministra ainda afirmou que a sintonia entre as autoridades federais, estaduais e municipais vai evitar transtornos causados pelo fechamento de plantas frigoríficas. “Problemas não só para funcionários, para vários municípios, mas também para os produtores, com desalojamentos [de animais], de risco de ter que fazer abate sanitário. Acho que a gente está chegando a um bom termo”.