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Petrobras diz que busca evitar volatilidade nos preços dos combustíveis

O diretor de comercialização e logística da Petrobras disse que vem contribuindo com o governo sobre a discussão nos preços dos combustíveis

O diretor de comercialização e logística da Petrobras, Claudio Mastella, reiterou a manutenção da política atual de preços de combustíveis da estatal e sua independência, apesar de ser econômico nas respostas a analistas durante a videoconferência sobre os resultados da empresa.

As perguntas sobre preços foram algumas das mais recorrentes depois que o presidente Jair Bolsonaro, afirmou, nesta quinta, 28, que a Petrobras tem de ser uma empresa que dê um lucro não muito alto, defendendo ainda mudanças na política de preços dos combustíveis. Uma greve de caminhoneiros está marcada para o dia 1 de novembro diante dos preços mais elevados do diesel.

“Seguimos com compromisso com a nossa política de forma independente e buscando evitar a volatilidade, e sempre contribuímos quando requisitados pelo governo para discutir sobre a questão”, disse.

Em meio a frequentes declarações de Bolsonaro sobre a estatal, inclusive afirmando que avalia a sua privatização, o presidente da companhia, o general Joaquim Silva e Luna, também destacou que a estatal “não persegue o lucro pelo lucro” e procura dar retorno à sociedade por meio de ferramentas como a distribuição de dividendos para acionistas.

Luna fez um discurso no início da videoconferência e voltou a falar ao seu final, mas não respondeu diretamente a perguntas dos analistas, o que tem sido feito pelos diretores da estatal desde o início da sua gestão.

Riscos de desabastecimento de combustíveis

Após uma demanda de combustíveis em cerca de 20% acima do esperado, o que levou a temores de que a Petrobras não consiga atender seus pedidos e de que ocorra um desabastecimento no mercado brasileiro em novembro, o diretor de comercialização também disse que outras empresas também têm condições de atender essa demanda, o que deve evitar um desabastecimento.

Segundo Mastella, a companhia segue cumprindo seus contratos e, após essa demanda adicional, não vê mais riscos de uma “demanda anormal”.

“A Petrobras cumpre seus contratos integralmente, mas teve demanda extra em 20% em diesel e gasolina, o que não quer dizer que o mercado brasileiro ficará desabastecido. Há importadores e outras companhias que têm capacidade de atender demandas adicionais”, afirmou.

Em 19 de outubro, a Petrobras admitiu essa dificuldade em atender a demanda de novembro, após associações de distribuidores de combustíveis e postos afirmarem que receberam avisos de cortes em pedidos e apontarem riscos de desabastecimento.

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