BALANÇO DO ANO

Carne de frango: Brasil deve liderar exportações mundiais em 2023 e responder com 37,8% do total

De acordo com a ABPA, país estaria, assim, à frente dos Estados Unidos e da União Europeia no ranking de exportadores do setor

Carne de frango: Brasil deve liderar exportações mundiais em 2023 e responder com 37,8% do total


A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou nesta terça-feira (19) que, de uma exportação global estimada de 13,606 milhões de toneladas de carne de frango em 2023, o Brasil deverá responder por 37,8% dos embarques, estimados em 5,15 milhões de toneladas.

Dessa forma, o país estaria à frente dos Estados Unidos, com 3,324 milhões de toneladas, e da União Europeia, com 1,725 milhão de toneladas.

Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, de uma produção total mundial estimada de 102,259 milhões de toneladas de carne de frango, os Estados Unidos se mantêm liderando os volumes neste ano, com 21,125 milhões de toneladas, seguidos pelo Brasil, com 14,9 milhões de toneladas, e pela China, com 14,3 milhões de toneladas.

Carne de frango em 2024

Santin diz que a ABPA estima embarques totais mundiais em 2024 da ordem de 14,002 milhões de toneladas de carne de frango. O Brasil seguirá na liderança, com exportações projetadas em 5,3 milhões de toneladas. Os Estados Unidos ficariam em segundo lugar, com 3,358 milhões de toneladas e, então, a União Europeia, com 1,725 milhão de toneladas.

A produção mundial de carne de frango poderá chegar a 103,351 milhões de toneladas, liderada pelos Estados Unidos, com 21,396 milhões de toneladas, seguida pelo Brasil, com 15,350 milhões de toneladas, e pela China, com 13,870 milhões de toneladas.

“Após um primeiro semestre de desafios, o setor de carne de frango tem encontrado um balanço maior entre oferta e demanda neste segundo semestre. Ao mesmo tempo, as exportações mantiveram níveis elevados durante todo o ano, e há perspectiva de manutenção do fluxo em 2024, reforçando a posição brasileira e a confiança do mundo na capacidade da avicultura do país em apoiar a segurança alimentar das nações parceiras”, disse Ricardo Santin, presidente da ABPA.