Brasília

Lula se reúne com representantes de Joe Biden em Brasília

Agenda do presidente eleito também inclui ao longo dos próximos dias reuniões para discutir a PEC da transição e a formação do futuro governo

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e sua equipe de transição têm um encontro marcado com representantes do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta segunda-feira (05/11), em Brasília.

A agenda do presidente eleito inclui uma série de reuniões nesta segunda-feira e também ao longo dos próximos dias para discutir a PEC da transição e a formação do futuro governo. O petista recebe hoje o conselheiro de segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan.

Desde a eleição de Lula, a administração de Biden estuda formas de demonstrar que quer uma relação especial com o novo governo brasileiro. Na última sexta-feira, durante uma coletiva de imprensa em Brasília, Lula já havia adiantado que se reuniria com Biden após a sua diplomação, que está marcada para o próximo dia 12, no Tribunal Superior Eleitoral.

A expectativa é que o conselheiro de segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, formalize esse convite e também adiante alguns assuntos, como a situação na Ucrânia e também a proposta americana de uma missão internacional no Haiti. 

O governo americano publicou uma nota dizendo que Sullivan vai discutir a relação entre EUA e Brasil e formas de trabalho conjunto em áreas como combate à mudança climática, segurança alimentar, inclusão, migrações e democracia.

Lula estará acompanhado do ex-chanceler Celso Amorim e do senador Jaques Wagner. Fernando Haddad, que estará em Brasília, também deve participar.

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PEC da transição 

O Senado incluiu a PEC na pauta desta quarta-feira (7) do plenário, o que não significa necessariamente que o texto já será votado na quarta. Antes, a PEC da transição precisa ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o que deve acontecer na terça-feira (06).

A proposta de emenda à constituição é a aposta da equipe do presidente eleito para viabilizar o pagamento de R$ 600 do programa bolsa família a partir de janeiro, além de R$ 150 adicionais por criança de até 6 anos.

A informação que circula nos bastidores é que a proposta já teria no Senado cerca de 60 parlamentares favoráveis à aprovação, número suficiente para que a PEC siga para a Câmara dos Deputados.

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