Os dados foram divulgados hoje, dia 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal impacto na prévia de abril veio do grupo de despesas habitação, que teve inflação de 3,66%. Entre os itens que influenciaram essa alta de preços estão a energia elétrica (13,02%), água e esgoto (1,05%), artigos de limpeza (0,93%) e condomínio (0,87%).
Os alimentos e bebidas tiveram inflação de 1,04%, sendo o segundo principal responsável pelo IPCA-15 de abril. Entre os produtos que tiveram os maiores aumentos de preços estão a cebola (6,72%), alho (6,61%), ovos (5,49%) e leite (4,96%).
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Inflação agropecuária
Em divulgação separada, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a inflação no setor agropecuário desacelerou no atacado na segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de abril. Os preços subiram 1,53% na segunda prévia do IGP-M, após aumento de 2,08% na segunda prévia de março.
Os preços no setor industrial atacadista ganharam força ao registrar alta de 1,36% na leitura, contra avanço de 0,24% no mês passado.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,99% na segunda prévia de abril, na comparação com o avanço de 0,75% em igual prévia de março.
Os preços dos bens intermediários, por sua vez, subiram 1,61% na leitura divulgada hoje, após avançarem 0,20% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas subiram 1,68%, contra elevação de 1,44% na mesma base de comparação. O IGP-M subiu 1,16% na segunda prévia de abril, ante avanço de 0,84% na segunda prévia do mesmo índice de março.
