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PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Indústria brasileira cresce 0,8% em agosto, aponta IBGE

Apesar do avanço, setor está distante dos níveis recordes de produção alcançados em anos anteriores

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Indústria. Foto: José Paulo Lacerda

A indústria brasileira registrou alta de 0,8% em agosto em relação a julho, já descontados os efeitos sazonais. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado superou as expectativas de analistas, que projetavam avanço de até 0,3% no período.

Comparações anuais e acumulado

Na comparação com agosto de 2024, o setor industrial apresentou queda de 0,7%. Ainda assim, no acumulado de 2025, a produção cresceu 0,9%. Já no recorte de 12 meses, houve expansão de 1,6%, resultado inferior ao aumento de 1,9% verificado até julho.

Economistas avaliam que o desempenho mostra resiliência da indústria, mesmo diante de um cenário de juros elevados e demanda enfraquecida em alguns segmentos. Segundo o IBGE, parte da recuperação recente está ligada ao desempenho da produção de bens intermediários e da indústria extrativa.

Distância dos níveis recordes

Apesar do crescimento, a indústria brasileira ainda opera bem abaixo dos picos históricos. Em agosto, a produção estava 14,4% abaixo do nível mais alto da série, alcançado em maio de 2011.

O recuo é ainda mais expressivo em alguns segmentos. A fabricação de bens de capital, que reflete investimentos em máquinas e equipamentos, está 29,8% aquém do recorde de setembro de 2013. Já os bens de consumo duráveis, como veículos e eletrodomésticos, operam 31,2% abaixo do auge de junho de 2013.

Os bens intermediários, insumos usados em diferentes cadeias produtivas, estão 10,6% abaixo do pico de 2011. No caso dos bens semiduráveis e não duráveis, como vestuário e alimentos, o nível de produção segue 14,3% inferior ao registrado em junho de 2013.

Especialistas destacam que a recuperação plena da indústria depende de maior dinamismo da economia doméstica e de avanços no ambiente de negócios, fatores que podem estimular investimentos e elevar a produtividade do setor.

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